Reforço da marca é destacado pelo presidente da Calçados Bibi, em palestra no CIC/BG

Ocorreu nesta segunda-feira, 25, reunião almoço no CIC/BG (Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves) com o palestrante o presidente da Calçados Bibi, Marlin Kohlrausch. Empresários e associados da entidade puderam conferir o case da empresa localizada em Parobé, uma das maiores vendedoras de calçados infantis do Brasil. Coincidentemente, nesta segunda-feira, dia 25, a empresa completa 67 anos no mercado.

Fundada em 25 de abril de 1949, na cidade de Parobé (RS), a Bibi conta também com unidade em Cruz das Almas (BA) e totaliza 1,5 mil empregos diretos, 100 indiretos. Nos últimos 25 anos começou a exportar apenas com marca própria para os cinco continentes, atingindo 65 mercados. Para 2016, a meta é atingir produção de 2,6 milhões de pares de calçados, passar de 75 para 100 lojas e de 260 para 300 postos no varejo qualificado. “Temos que pensar diferente, temos que inovar”, revelou Kohlrausch. Neste ano a Bibi focará em seu Programa de Inovação que engloba cinco temas: processo, produto, sustentabilidade, serviços e Desenvolvimento Intelectual Humano.

Conforto, naturabilidade e design integram o DNA da Bibi e Kohlrausch foi enfático ao dizer que a cópia não ajuda a construir uma marca, portanto é preciso criar identidade própria. “É por isso que levamos a cultura da empresa para o mercado”, comenta. E a cultura da empresa também passa pelas pessoas que fazem parte da equipe, por isso existem projetos de endomarketing em áreas como padronização, benefícios, código de conduta, segurança no trabalho e inovação. “Para melhorar a produtividade, por exemplo, incentivamos o trabalho em equipe e se a meta é atingida há uma gratificação”, contou. O presidente da Bibi também apontou quatro fatores de sucesso para uma marca: confiança e segurança, cortesia, show de atendimento e eficiência.

Depois de abrir uma loja em Hong Kong com parceiro local, a Bibi Calçados pretende ingressar de vez na China, mesmo após abrir operações de uma loja virtual para atender aquele país. A intenção é atingir consumidores das classes A e B. “Em 2010 eram 140 milhões de compradores pelo e-commerce e em 2015 passou 520 milhões. O mundo digital está crescendo muito, precisamos entender esse consumidor, ser menos industrial e mais digital”, apontou.

Por fim, Kohlrausch disse que o Brasil vive um momento importante e que a crise política está próxima de ser resolvida. “Precisamos resgatar a confiança e com isso os investimentos retornarão para que no segundo semestre de 2017 o Brasil retome sua estabilidade”, finalizou.

Fonte: Felipe Machado – Central de Jornalismo da Difusora com informações da Conceitocom Brasil.

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