A sepse é uma resposta do organismo a uma infecção que pode levar a uma série de complicações graves, incluindo falência de órgãos e choque séptico. Para evitar os perigos relacionados a esse quadro de saúde, os Pronto Atendimentos dos hospitais Tacchini e São Roque trabalham com um rigoroso protocolo, que padroniza o conjunto de procedimentos médicos destinados a identificar, diagnosticar e tratar precocemente a sepse, de acordo com o instituto Latino Americano de Sepse.
O reconhecimento precoce da sepse é fundamental para reduzir a letalidade. As equipes multiprofissionais dos hospitais Tacchini e São Roque são capacitadas para identificar esses sinais e incluir o paciente no protocolo de sepse. O objetivo principal do protocolo é agir rapidamente para interromper a progressão da infecção e minimizar os danos aos órgãos.
De acordo com padrões internacionais, o tempo entre a entrada do paciente no Pronto Atendimento e o início do tratamento com antibióticos não deve exceder 60 minutos. Em janeiro de 2024, o Hospital São Roque registrou média de 36 minutos, enquanto o Hospital Tacchini obteve média de 17 minutos.
“Em momentos de emergência, cada minuto é muito importante e pode fazer a diferença na vida do paciente. Seguimos protocolos rígidos e mensuramos as ações para garantir uma melhoria contínua dos atendimentos. Os resultados são consequência de uma cultura de melhores práticas no Tacchini Sistema de Saúde”, descreve a enfermeira Mara Andressa Vianna, coordenadora de enfermagem dos Pronto-Socorros dos hospitais Tacchini, em Bento Gonçalves, e São Roque, em Carlos Barbosa.
Os principais sinais de alerta para sepse são febre persistente que não cede com a medicação antitérmica, taquicardia, pressão baixa, confusão mental, não apresentar diurese (pouca urina), pele fria ou pegajosa e/ou saturação de oxigênio menor que 90%. Ao identificar qualquer um desses sintomas, a indicação é buscar atendimento médico imediatamente.
Protocolo na prática
O protocolo de sepse segue um conjunto de etapas padronizadas que iniciam em sua chegada do paciente ao hospital. Durante a triagem, é realizada a classificação de risco de agravamento, onde também é feita a aferição de sinais vitais. A equipe de enfermagem realiza uma avaliação individual completa em busca de sinais de infecção e possível risco de evolução para sepse.
De acordo com o padrão definido pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), o paciente passa por uma avaliação clínica detalhada para confirmar a condição e imediatamente iniciar a coleta de exames laboratoriais e administração de antibióticos.
O Tacchini ainda realiza o gerenciamento de todas as etapas do protocolo e monitora uma série de indicadores para garantir o alto padrão de qualidade nos atendimentos.
Prefeitura de Monte Belo realiza curso de bordado
Santa Tereza sedia etapa do Campeonato Gaúcho de Canoagem Maratona neste sábado
BRDE amplia geração de empregos e de ICMS nos Estados do Sul do país