O Ministério da Saúde quer programar prontuário eletrônico para dados de pacientes do Sistema Único de Saúde, em todos os municípios brasileiros. Aqueles que não digitalizarem o atendimento, devem apresentar uma justificativa até o dia 10 de dezembro, pois recursos destinados aos serviços de atenção básica podem ser suspensos. Em Bento Gonçalves são 12 unidades de atenção básica, Estratégia Saúde da Família (ESF).
O Ministério da Saúde determina que todas as unidades de atenção básica instalem o sistema, porém no município desde 2013 estão sendo captados os recursos para a digitalização, em todas as unidades de atendimento, que totalizam 27, entre as 11 Unidades Básicas de Saúde (UBS), as 12 unidades Estratégia Saúde da Família (ESF), Centro de Atendimento ao Idoso, Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o Pronto Atendimento do São Roque (PA) e Centro de Referência Materno Infantil.
Segundo a Coordenadora da Atenção Básica de Saúde de Bento Gonçalves, Loremari Sberse, o processo já está praticamente concluído nas unidades básicas. “A questão do prontuário eletrônico a princípio parece um programa que é gerenciado a partir de todos os serviços, porém ele exige uma capacidade de informática instalada bastante grande, ou seja, cada profissional tem que ter um terminal de computador para realizar o atendimento”, explica.
O recurso que estado do Rio Grande do Sul repassou para o município não contemplava as Unidades Básicas de Saúde (UBS), somente as Estratégia Saúde da Família (ESF). Mas para ter um prontuário eletrônico efetivo é necessário que ocorra a implantação na UPA e na atenção especializada, para a informação do atendimento ao usuário circular em qualquer espaço que o paciente for atendido dentro da Secretaria Municipal de Saúde, informou a coordenadora. “O município arcou com os computadores que vão para as UBS, pois a intenção é não ficar restrito a determinação do ministro, estamos preparados para a implantação em todas as unidades”, explica Loremari.
O prontuário eletrônico se torna importante pela circulação da informação e registro, que podem ser constatados os exames solicitados, os remédios, os procedimentos efetivados e onde o paciente foi atendido, por meio da digitalização. “Lembrando que o sigilo das informações não são livre de acesso a qualquer profissional da saúde, somente aqueles que possuírem login, e que podem estar acessando essa informação”, ressalta Loremari.
O sistema deve ser instalado em todas os municípios brasileiros até o prazo determinado. Até o momento foram concluídos em 1.920 cidades do Brasil.
Fonte: Central de jornalismo da rádio Difusora
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