Procon de Bento encaminha pedido de informações sobre preços a postos de combustíveis

O aumento do valor dos preços de combustíveis é percebido em postos de Bento Gonçalves. O reajuste pôde entrar em vigor com o primeiro abastecimento dos tanques a partir da sexta-feira, 21. No município, nenhuma ocorrência de irregularidade foi denunciada no Procon, mas o órgão encaminhou uma solicitação de informações para estabelecimentos da Capital do Vinho.

Para saber o preço final de venda ao consumidor, o órgão direcionou uma notificação para postos para a apresentação de três notas fiscais de compra anteriores  ao último reajuste e três posteriores ao aumento. Além disso, a composição e informação do preço final de venda, o que, de acordo com o coordenador do órgão, Maciel Giovanella, faz parte do direito do consumidor.

“Para a gente saber o que está acontecendo, enfim, e até ter acesso a essa margem. Para informação nossa também É uma das prerrogativas do Procon também  questionar e o acesso à informação”, afirma o coordenador. De acordo com o coordenador do Procon, os postos para os quais foram enviados os pedidos têm até dez dias para dar um retorno.

Em três postos pesquisados em Bento, o valor do litro da gasolina varia entre R$ 3,97 a R$ 3,99. Nesses locais, anteriormente, a oscilação ficava entre R$ 3, 59 a R$ 3,86.   A mudança causa um impacto elevado em um momento inoportuno, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetro), da Serra Gaúcha. O presidente da entidade, Luiz Henrique Martiningui, ressalta que o governo acaba transferindo a conta para a população.

“Vamos acabar tendo novamente que absorver isso, repassar para o consumidor e a população, novamente, é a que vai acabar tendo o aumento em seu custo.  Vai refletir em todos os setores . O combustível atinge diretamente a produção, transporte de mercadorias, isso acaba elevando o custo de todos os produtos”, explica.

O vendedor Rogério Rodrigues que precisa do carro diariamente não considera positivo o acréscimo no valor, mas acredita que se há algum desequilíbrio na economia do país é preciso que em algum lugar ocorram reflexos. “Para conter uma crise tem que se começar por um lado”, afirma.  Conforme a Agência Brasil, o reajuste se deu em função das dificuldades do governo federal recuperar a arrecadação.

 

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