Proamb vai diversificar potencial de unidade de coprocessamento

Um dos maiores desafios da Fundação Proamb como líder em gestão ambiental no Rio Grande do Sul é manter sua relevância para o mercado. Apresentar, continuamente, soluções de vanguarda para quem busca crescimento sustentável tornou-se, mais do que uma missão – e sim um hábito da organização.

Pioneira no Estado na utilização do blend extraído de resíduos sólidos industriais para a geração de energia térmica, num processo conhecido como coprocessamento, a Proamb pretende expandir suas operações e passar a produzir energia elétrica. O desafio é fruto de uma recente visita à Europa, onde uma equipe da fundação conheceu, na Suécia e na Finlândia, exemplos de centrais geradoras de energia elétrica a partir de resíduo sólido urbano. “Hoje, menos de 3% da geração de resíduos sólidos urbanos nesses países é destinado para aterro. No Brasil, 55% têm destino em aterro adequado, o resto vai para o lixão”, compara Gustavo Fiorese, diretor de Operações da Proamb, que viajou ao lado do presidente da empresa, Neri Basso, e do vice-presidente, Olívio Aimi.

Não há dúvida de que se tratam de realidades distintas. Os países nórdicos são conhecidos pela gestão de resíduos sólidos com foco em recuperação energética. E através disso criaram uma cadeia de valor, transformando o que era um passivo ambiental em negócio sustentával – o mesmo conceito que a Fiema vem desenvolvendo ao longo das últimas duas décadas no país.

Ainda que o cenário brasileiro seja bem diferente do da Europa, a Proamb tem como propósitoPresidente da Proamb - Neri Basso investir em tecnologias que apresentem efetivos ganhos a seus clientes. Mesmo que, por ora, apenas 58% do resíduo sólido urbano seja destinado para aterro sanitário, Fiorese acredita que o processo de transformação para usá-los a fim de gerar energia elétrica pode ser implantado aos poucos. E uma boa base já existe, garante ele. “A instalação em nova Santa Rita foi construída com base nas melhores plantas de tratamento de resíduo sólido urbano no mundo. A diferença é que produzimos um combustível derivado de resíduo a partir do resíduo industrial. Então, o conhecimento para fabricação já está consolidado”, explica.

Ainda na Europa, a comitiva passou por Portugal, onde a Proamb mantém alguns parceiros em consultoria por conta da Fiema. Nos países nórdicos, a equipe visitou grandes líderes na gestão de resíduos, como a BMH e a Valmet, além de usinas produtoras de energia.

Fonte: Exata Comunicação

Foto: divulgação

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