O Sindicato dos Empregados no Comércio de Bento Gonçalves (SEC–BG), entidade filiada à União Geral dos Trabalhadores (UGT), recebeu o presidente da entidade nacional, Ricardo Patah, que cumpriu agenda no município. Ele foi recepcionado pela presidente Orildes Lottici e sua diretoria, e além de participar de agendas com o Sindicato, esteve no 2º Abraçaí nos Trilhos (evento beneficente no Trem da Maria Fumaça).
Em entrevista na Rádio Difusora 890 AM, recordou as Reformas Trabalhistas e da Previdência, que desde 2017 pautam os debates do movimento sindical.
“Fizeram um tentativa de acabar com os Sindicatos. Estamos vivendo um momento difícil, mas tenho dito que não adiante chorar em leite derramado. Estamos contando é com o trabalho que devemos desenvolver na base, sindicalizar, mostrar serviço e presença nos locais onde os direitos dos trabalhadores sejam violados”, comentou Patah.
O Congresso Nacional instalou na terça-feira (6) uma série de comissões mistas destinadas a apreciar medidas provisórias enviadas pelo presidente Michel Temer nos últimos meses, dentre elas a que altera diversos pontos da reforma trabalhista. Os colegiados, formados por senadores e deputados, serão responsáveis pela primeira etapa de tramitação das matérias que, se aprovadas, seguem para apreciação dos plenários da Câmara e do Senado.
Editada após um acordo do governo com os senadores, a MP 808/2017 modifica trechos das mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovadas em meio a controvérsias entre os parlamentares. Um dos 17 artigos modificados libera grávidas e lactantes de trabalharem em locais insalubres. O senador Gladson Cameli (PP-AC) foi eleito presidente do colegiado e o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), o vice.
“Até abril a Reforma tem que ser debatida, senão caduca. Temos a esperança de tentar sensibilizar o Congresso Nacional, para que tire as tintas fortes desta legislação”, acrescentou o presidente.
Já sobre a Reforma Previdenciária Patah acredita que ainda exista um confronto de decisões até mesmo por parte de juízes. “A Reforma Previdenciária havíamos dito que o apelo é outro e o povo tem sensibilidade muito grande. Tem eleições e o governo ficou temeroso e tirou. De qualquer maneira temos que ficar atentos e buscar unidade no movimento sindical”, finalizou.
Confira a entrevista:
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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