A indústria moveleira de Bento Gonçalves encerrou o ano de 2016 com 6.441 empregos diretos, o que representa um fechamento de 753 postos de trabalho de janeiro a dezembro. O nível de emprego é o menor em quase 10 anos, sendo superior somente ao saldo do ano de 2006, quando a indústria tinha aproximadamente 6,2 mil empregos.
Desde o início de 2014, a indústria de móveis de Bento Gonçalves perdeu mais de 2500 empregos diretos. No Brasil, o saldo de 2016 foi de 241.890 empregos diretos (queda de 17.688 postos de trabalho) e no RS o saldo de 2016 foi de 36.089 (queda de 2.689 postos de trabalho) empregos diretos.
O presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), Edson Pelicioli, destaca que essa é uma crise econômica e financeira sem precedentes, que afeta todos os níveis da indústria. O setor é um dos mais impactados pela crise brasileira. Entretanto, segundo ele, em 2017 espera-se uma diminuição do ritmo de queda da atividade econômica e renda no Brasil, e até mesmo uma lenta recuperação a partir do segundo semestre.
“Enfrentamos ainda um cenário adverso de forte competição mundial. É essencial, mais do que nunca, o engajamento máximo do setor para manter o polo moveleiro de Bento Gonçalves em sua posição de destaque nacional”, pontua.
Atualmente, o polo moveleiro de Bento Gonçalves representa 31% da indústria moveleira do Rio Grande do Sul e tem uma participação de 45% no faturamento da indústria do município. São aproximadamente 300 indústrias. O planejamento do Sindmóveis para o próximo biênio prevê fortes investimentos na busca e consolidação de novos destinos para a produção moveleira local. Os Estados Unidos, por exemplo, são vistos como um mercado promissor para os móveis do polo moveleiro.
Fonte: Assessoria de imprensa / Sindmóveis Bento Gonçalves
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