O policial aposentado da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fábio Zortéa, morreu na madrugada desta segunda-feira, dia 23, durante confronto que envolveu dois de seus filhos, com policiais militares, na cidade de Torres, Litoral Norte gaúcho.
Conforme informações a Brigada Militar foi acionada após os dois homens comprarem bebidas alcoólicas e provocarem tumulto em pelo menos dois estabelecimentos comerciais da cidade. Os dois indivíduos resistiram a tentativas de abordagem da Brigada Militar, culminando com um confronto, em frente a residência dos acusados.
No local, o policial aposentado, desceu de seu apartamento para intervir, quando ocorreram os disparos. De acordo com o delegado Adriano Koehler Pinto, houve luta e tentativa de desarmar os policiais e agressão. O policial morreu e um de seus filhos foi baleado, sendo encaminhado para atendimento no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes.
As duas autarquias emitiram nesta segunda-feira, comunicados oficiais sobre o ocorrido
Confira a nota da Brigada Militar:
NOTA OFICIAL SOBRE CONFRONTO EM TORRES ENTRE BM E TRÊS INDIVÍDUOS
A Brigada Militar manifesta-se, por meio desta nota, sobre a ocorrência na madrugada da segunda-feira (23/8), no centro de Torres, na qual houve confronto entre dois policiais do 2º BPAT e três indivíduos. Após abordagem ao veículo em que dois deles estavam, o pai de ambos saiu de dentro de um prédio e houve o confronto do qual restaram um dos homens lesionados, um PM ferido e o pai, o policial rodoviário federal aposentado Fábio Cezar Zortea, em óbito.
Em primeiro lugar, a Brigada Militar lamenta a morte do policial aposentado e reforça a integração que mantém com a Polícia Rodoviária Federal. O Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Litoral (CRPO Litoral) já instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos e determinou como encarregado do IPM um oficial do Comando Regional, e não do 2º BPAT, a fim de manter total isenção e elucidar a ocorrência com a transparência necessária.
Brigada Militar também informa que os policiais militares envolvidos na ocorrência já estão afastados de suas atividades e serão atendidos pelo serviço psicossocial prestado pelo Comando Regional, em Osório.
Tão logo o IPM seja concluído, no prazo máximo de 60 dias, a Brigada Militar prestará as devidas informações.
Confira a nota da PRF:
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