Nesta segunda-feira, dia 30, na sede do Instituto Geral de Perícias – IGP, o Diretor da 3ª DPRM, Delegado Eduardo Augusto de Moraes Hartz, e o Delegado Clóvis Nei da Silva, titular da Delegacia de Polícia de Campo Bom, participam de entrevista coletiva com os Peritos Criminais do IGP, Jair de Almeida e Carlos de Santis, para tratar da conclusão do Inquérito Policial que apurou a morte de Gilson do Nascimento, em 17/09/2021, após a vítima ser atingida por um barril de chope que explodiu e lhe causou múltiplos traumatismos, tendo sido a causa da morte uma hemorragia interna causada pelo impacto provocado nos órgão do tronco e da caixa craniana do corpo.
De acordo com o Laudo Pericial, do Instituto Geral de Perícias – IGP, o barril de inox não resistiu ao excesso de pressão injetado pelo cilindro de CO2, vindo a romper-se e projetar-se para cima da vítima, causando as lesões que a levaram a óbito. O Laudo diz que a válvula reguladora de pressão não estava funcionando corretamente e permitiu a passagem da totalidade da capacidade de pressão emitida pelo cilindro para o barril que acabou tendo um rompimento no fundo do casco.
A perícia entendeu que a falha na válvula reguladora de pressão ocorreu por falta de manutenção, já que não havia falha estrutural no barril de chope que justificasse o ocorrido. Restou assim evidenciada que a causa da explosão do barril se deu em virtude da sobrecarga de pressão no seu interior. Por fim, o Delegado de Polícia, Clóvis Nei da Silva, Titular da Delegacia de Polícia de Campo Bom, que é o responsável pelo caso entendeu que houve negligência de manutenção especializada na válvula reguladora de pressão, tendo sido essa a principal causa do evento que resultou na morte da vítima. No relatório concluiu pelo indiciamento do proprietário da empresa por homicídio culposo.
Fonte: Polícia Civil
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