A Polícia Civil de Portão, com apoio da Brigada Militar, prendeu na tarde desta quarta-feira (20) três criminosos que tentaram extorquir donos de lojas de automóveis na rodovia ERS-240. Segundo o delegado Marcos Mesquita Moreira, titular da Delegacia de Polícia de Portão, que ainda não se chegou aos nomes dos mandantes do crime, mas as investigações, iniciadas há cerca de 15 dias, quando surgiram as primeiras denúncias, prosseguem.
Por enquanto, não se afasta a hipótese de as extorsões serem uma espécie de “pedágio” para uma facção criminosa, como já aconteceu em outras cidades da região. Autuados em flagrante pelos crimes de extorsão e formação de quadrilha, os três presos são de Portão, mas não tiveram os nomes divulgados devido à Lei de Abuso de Autoridade. Eles têm 24, 27 e 35 anos. Todos com antecedentes criminais na ficha.
A ameaça era de que as lojas teriam que fechar caso não pagassem a “caixinha” todos os meses. A Polícia Civil não tem informação se alguma vítima chegou a realizar o pagamento. A autoridade policial relatou que nesta quarta-feira, por volta das 16h, um telefonema deu conta de que três indivíduos em um Fiat/Uno azul, placas de Portão, estiveram em duas revendas de veículos na ERS-240 exigindo o pagamento de um valor a título de “mensalidade” para poderem trabalhar. “Estes indivíduos seriam os mesmos que estariam indo em todas as lojas de Portão exigindo o valor de R$ 1.500 como mensalidade.”
O delegado acrescenta que três vítimas já foram identificadas e uma quarta já disse que irá à Delegacia de Polícia para colaborar com as investigações, mas o número de extorsões seria ainda maior. Mesquita ressalta que todos devem denunciar este tipo de achaque, porque a Polícia Civil está empenhada em investigar, prender e levar à Justiça todos os delinquentes.
Ao diligenciar até a 240 para apurar as denúncias desta quarta-feira, os policiais localizaram o Uno e realizaram a abordagem com apoio da Brigada Militar. O trio foi conduzido à Delegacia de Polícia, onde vítimas os reconheceram como autores das extorsões. “Os três suspeitos quadrilheiros, a partir de seus celulares, efetuaram ligações para um indivíduo preso, o qual transmitia diretamente do presídio o recado às vítimas que não quisessem colaborar. Disseram às vítimas que teriam seus estabelecimentos fechados. Tudo isso com o claro objetivo de amedrontá-las e, assim, obter a vantagem indevidamente cobrada, mantendo-se impunes.”
Fonte: Jornal Acontece
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