Polícia Civil identificada autor de homicídio ocorrido em fevereiro em Bento

A Polícia Civil de Bento Gonçalves já identificou o autor do homicídio do adolescente Luiz Henrique Covaleski, de 17 anos, morto a tiros na Rua Borges do Canto, bairro São Francisco, na manhã do dia 7 de fevereiro deste ano. O indivíduo está preso na cidade de Lajeado pelo crime de tráfico de drogas.

A informação foi confirmada pelo delegado Álvaro Pacheco Becker, titular da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) responsável pelas investigações, durante entrevista exclusiva ao Programa Sentinelas do Rádio, na manhã desta quinta-feira, dia 7.

Segundo informações da Polícia Civil, o indivíduo foi preso pelo crime de tráfico de drogas, no dia 8 de abril, em um ponto de venda de entorpecentes na cidade de Estrela, sendo encaminhado ao Presídio Estadual de Lajeado. Já no dia 24 de abril agentes da Polícia Civil de Bento foram até Lajeado e ouviram o depoimento do mesmo, que confessou o assassinato do adolescente. Ainda segundo a PC, o homem assumiu sozinho a autoria dos disparos por “não lembrar o nome de ninguém” que estava no momento em que o adolescente foi espancado e morto a tiros.

O atirado é morador de Bento Gonçalves, inicialmente no bairro Humaitá. Após matar o adolescente, o homem passou a ser ameaçado e se mudou, para um edifício localizado no bairro São Roque, antes de fugir para a cidade de Estrela. Agentes da Polícia Civil pediram por duas vezes a prisão preventiva do atirador, a primeira, negada pelo judiciário por falta de provas e pelo fato do mesmo ter residência fixa, porém na segunda tentativa, após conseguir um mandado de busca e apreensão, os agentes foram até o endereço do homem, que já havia fugido, e encontraram um fotografia além de outros rastros que comprovaram a sua residência naquele local.

A prisão por tráfico de drogas na cidade de Estrela ocorreu após operação conjunta entre Polícia Civil e Brigada Militar no bairro Marmitt. O indivíduo seria membro de uma facção criminosa responsável pelo tráfico de drogas na região e suspeita de homicídios, entre eles a decaptação de um homem, encontrado no rio Taquari, em abril.

Fonte: Central de Jornalismo Difusora

Foto: Arquivo Difusora

 

 

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