No terceiro trimestre de 2018, de acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou variação de 0,8% em relação aos três meses anteriores, na série sazonalmente ajustada. Setorialmente, houve aumento de 0,4% na indústria, enquanto a agricultura avançou em 0,7%. Os serviços, por sua vez, cresceram 0,5%. Do ponto de vista da demanda, o consumo das famílias também apresentou alta ao variar 0,6%.
O consumo do governo se elevou em 0,3%. O investimento, por sua vez, registrou aumento de 6,6%. Os dados do terceiro trimestres vieram mais fortes do que o esperado. Todavia, a base de comparação deprimida, em virtude da greve dos caminhoneiros, apresentou forte contribuição no resultado auferido.
Comparativamente ao terceiro trimestre de 2017, o PIB apurou variação de 1,3%. Sob a ótica da produção, o resultado interanual refletiu o desempenho positivo dos três setores da economia: Agropecuária (+2,5%); Indústria (+0,8%); e Serviços (+1,2%). No caso dos serviços, destaque para a alta de 3,2% para as atividades imobiliárias. O Comércio, pertencente ao setor de serviços na métrica do PIB, teve uma alta de 1,6%. O resultado do setor industrial, por sua vez, refletiu o crescimento de 0,5% em eletricidade e gás, águas, esgoto, etc. e a alta de 1,6% na indústria de transformação.
Na ótica da demanda, comparativamente ao terceiro trimestre de 2017, o consumo das famílias apurou elevação de 1,4%, enquanto o consumo da administração pública registrou variação de 0,3%. A formação bruta de capital fixo (que mede a parcela de produto utilizada para realizar investimentos), por sua vez, teve aumento de 7,8%. Quanto ao setor externo, as exportações cresceram 2,6%, enquanto as importações cresceram 13,5%.
No semestre, o PIB apurou um crescimento de 1,1% em relação ao mesmo período de 2017. No acumulado em quatro trimestres frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores, o PIB brasileiro aumentou 1,4%.
O resultado do 3º trimestre reforça a tendência de expansão registrada desde o primeiro trimestre de 2017. Entretanto, o crescimento ainda é bastante tímido. A implementação de uma agenda de reformas que ataquem o déficit fiscal, e um conjunto de políticas pró-crescimento podem potencializar a retomada cíclica vivida atualmente pela economia brasileira.
Fonte: Fecomércio/RS
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