Pela primeira vez na história, Pavilhão da Agricultura Familiar supera R$ 3 milhões em vendas no primeiro fim de semana de feira

O Pavilhão da Agricultura Familiar da 48ª Expointer já mostra seu impacto econômico e social nos primeiros dois dias de feira. Pela primeira vez na história, o acumulado do fim de semana ultrapassou a marca de R$ 3 milhões, totalizando R$ 3.049.992,75 em vendas, enquanto o público lotava o Parque Assis Brasil, confirmando a força e a diversidade dos produtos do campo gaúcho.

No sábado (30/8), primeiro dia de vendas, foram comercializados R$ 1.491.250,45. No domingo (31/8), quando o parque recebeu mais de 139 mil visitantes — um novo recorde diário — o volume de negócios foi ainda maior, com R$ 1.558.742,30 em faturamento. Na soma dos visitantes de sábado (30/8) e domingo (31/8), 258.940 pessoas estiveram no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Movimento dos primeiros é fundamental para o resultado da feira

Nos mesmos dois dias da Expointer 2024, o Pavilhão registrou R$ 2,2 milhões em vendas. Ao final da edição passada, o faturamento total chegou a R$ 10,8 milhões, mostrando que o movimento dos primeiros dias é decisivo para o resultado da feira.

Pessoas no pavilhão da Agricultura Familiar, na Expointer.
Na soma dos visitantes de sábado (30/8) e domingo (31/8), 258.940 pessoas estiveram na Expointer – Foto: Pedro Andrade

“O movimento destes dois primeiros dias confirma a força da agricultura familiar gaúcha e a confiança do público na qualidade de seus produtos”, destacou o secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti. “É um incentivo para que os produtores continuem inovando e oferecendo diversidade, e para que o Pavilhão siga sendo uma vitrine do trabalho do campo gaúcho”, concluiu.

Vilson Covatti na Expointer.
Vilson Covatti destacou que o movimento confirma a força da agricultura familiar gaúcha – Foto: Pedro Andrade

 

Expositores demonstram otimismo com o movimento

Para os expositores, o resultado positivo também se reflete na receptividade do público. “Não imaginava tanta gente no primeiro fim de semana. Sábado foi ótimo e ontem (domingo) também teve muito público. O pessoal vem e se interessa por ser um produto diferente ainda. Quer experimentar, se interessa em saber como é feito, então tem sido bem legal essa troca”, relatou Camila Pizoni, da La Beca Queijaria.

Fotografia de dois expositores em uma feira de produtos artesanais, posicionados atrás de um balcão decorado com itens derivados de leite de ovelha. À esquerda, uma mulher de cabelos castanhos presos sorri para a câmera; à direita, um homem de barba curta também sorri. Ambos vestem camisetas pretas com os dizeres em branco: “Leite& Queijo& Iogurte&”.

Sobre a bancada estão dispostos potes de queijos, doce de leite, iogurtes e um queijo embalado a vácuo. Há também uma pequena ovelha de pelúcia bege como elemento decorativo. Placas de madeira indicam os produtos, como “Queijos”, “Doce de Leite” e “Queijo Boursin de Ovelha”.

Ao fundo, um banner da marca “La Beca – Produtos Artesanais” traz a imagem de uma ovelha e os dizeres “Produtos derivados do leite de ovelha”. O ambiente é de feira, com outros estandes e produtos visíveis ao redor.
Camila Pizoni, da La Beca Queijaria, mostrou otimismo com o movimento  – Foto: Pedro Andrade

Mateus Camargo, da Destilaria Alto da Cruz, destacou a movimentação recorde de sua agroindústria: “Foi um sucesso, foram os dias de maior venda desde que entramos no Programa Estadual de Indústria Agrofamiliar (PEAF). Esses dois dias foram recorde. A gente se organizou, fez uma programação para trazer produtos para toda a feira. Mesmo assim, hoje, minha esposa teve que voltar para Canguçu para repor mercadoria, porque já tem produto em falta por conta do movimento do primeiro final de semana. O produto com maior venda é o Licor de Quindim, que é o nosso lançamento, e o pessoal está adorando. A aceitação está sendo muito grande,” contou.

Os visitantes também destacam a experiência de conhecer os produtos e produtores de perto. “É muito bom poder conhecer de perto o trabalho dos produtores e ver tanta variedade reunida em um só espaço. Além de levar produtos de qualidade para casa, a gente sente que está ajudando a fortalecer a agricultura familiar”, afirmou Cláudia Lima, visitante de Porto Alegre.

Gastronomia também apresentou faturamento expressivo

As agroindústrias lideraram as vendas, somando a maioria do total, com destaque para alimentos tradicionais, doces, licores e produtos inovadores. O setor de artesanato, plantas e flores também teve boa movimentação, atraindo visitantes em busca de peças exclusivas e itens que traduzem a cultura do campo.

A gastronomia, uma das marcas registradas do Pavilhão, também apresentou faturamento expressivo, com pratos típicos e receitas que trazem o sabor do interior gaúcho aos visitantes. O resultado confirma a Expointer como ponto de encontro entre tradição, inovação e oportunidades de negócios para pequenos produtores.

Com a feira aberta até 7 de setembro, a expectativa é de que o Pavilhão da Agricultura Familiar continue atraindo público e gerando expressivo volume de vendas, fortalecendo a economia local e valorizando a produção familiar.

Texto: Felipe Martins e Guilherme Granez/Ascom Expointer

Foto: Pedro Andrade