Especialista reforça que chocolates não devem ser ingeridos por crianças menores de dois anos, devido aos riscos à saúde, desiquilíbrio do sono e agitação. Médica também lembra que guloseimas devem ser oferecidas em pequenas quantidades, apenas após as refeições
A Páscoa é sinônimo de celebração, religiosidade, afeto e, claro, muito chocolate. Mas quando se trata da alimentação infantil, alguns cuidados precisam ser redobrados. O consumo precoce de doces pode trazer uma série de consequências, conforme alertam os especialistas da Unimed Serra Gaúcha.
A elevação do nível glicêmico, que pode aumentar o risco de obesidade, diabetes e até alergias ao longo da vida, é um dos efeitos, conforme explica a Dra. Liliane Spinelli, pediatra neonatologista cooperada da Unimed Serra Gaúcha. Ela conta que durante os primeiros dois anos de vida da criança é importante evitar a introdução de doces, já que nesse período é desenvolvida as preferências alimentares.
“Quanto mais saudável for essa fase, melhor será sua relação com a alimentação no futuro. Além disso, o açúcar interfere diretamente no comportamento das crianças, podendo causar agitação e distúrbios no sono, como episódios de insônia. Outro ponto de atenção é o fato de que, por serem mais palatáveis, os doces tendem a substituir os alimentos saudáveis nas refeições, prejudicando a qualidade nutricional da dieta dos pequenos”, explica.
Para as crianças acima dos dois anos, o chocolate pode ser inserido com moderação. A médica recomenda que seja oferecido em pequenas quantidades, preferencialmente após uma refeição equilibrada, optando por chocolates com maior teor de cacau, que contêm menos açúcar e gordura.
“Os hábitos alimentares formados na infância têm impacto direto na saúde ao longo da vida. Quanto mais precoce for a introdução de práticas saudáveis, menor será a probabilidade de desenvolver doenças na vida adulta, como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemias. Por isso, a orientação nutricional adequada nos primeiros anos é uma estratégia essencial de prevenção”, ressalta a médica Liliane.
Alternativa para os pais
Para evitar o consumo de doces na Páscoa, a pediatra neonatologista cooperada da Unimed Serra Gaúcha sugere atividades lúdicas que envolvam toda a família. Entre as dicas estão a confecção de pintura de cascas de ovos de galinha, brincadeiras de caça ao ninho e o uso de coelhos de pelúcia.
“Sabemos que o chocolate faz parte da cultura da Páscoa, mas creio que essa tradição pode ser adotada, desde que na idade certa e em quantidades pequenas. Aproveitar a Páscoa para conversar com as crianças sobre alimentação equilibrada pode ser uma excelente oportunidade. Envolver os pequenos no preparo de receitas simples e saudáveis fortalece o vínculo e estimula bons hábitos. O mais importante é promover uma relação equilibrada desde cedo”, finaliza Dra. Liliane Spinelli.
Fonte: Assessoria de imprensa Unimed Serra Gaúcha
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Foto: Freepik
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