O projeto Patrimônio Vivo: as múltiplas identidades e significações do patrimônio ferroviário na comunidade de São Luiz das Antas/Bento Gonçalves-RS, que é financiado a partir de recursos da Lei Complementar nº195/2022 – LPG, do município de Bento Gonçalves tem como principal objetivo (re) estabelecer relações entre os moradores da comunidade e o patrimônio cultural local, além de oportunizar e trazer o patrimônio ferroviário de Bento Gonçalves, especialmente o que corresponde às construções remetentes ao 1º Batalhão Ferroviário para novos debates e pesquisas dentro do âmbito cultural e histórico do município.
O resultado desse trabalho será um curta-metragem, de caráter documental – que será produzido a partir de registros de memória oral da comunidade de São Luiz das Antas. O projeto tem como proponente e coordenadora Sabrina de Lima Greselle, historiadora, licenciada em Geografia e pesquisadora do patrimônio cultural de Bento Gonçalves (no Instagram, @histsabrina).
São Luiz é uma das cinco antigas vilas ferroviárias que compõem o município de Bento Gonçalves, foi constituída como vila a partir da fixação do 1º Batalhão Ferroviário na cidade, de 1943 a 1971, servindo como alojamento para militares e civis que estavam trabalhando na construção da via férrea. A comunidade, ainda hoje possui muito das construções do período em sua paisagem, o que comporta parte da identidade local.
Todavia, assim como acontece com as demais, São Luiz tem tido, ao longo do tempo muito pouca atenção e cuidado para a preservação de seus bens históricos, tendo sido inserida no inventário municipal apenas em 2019, através do Projeto Laços Patrimoniais: construindo um inventário colaborativo para Bento Gonçalves.[1] Justificando, dessa forma, a importância e necessidade desta pesquisa.
Entre as ações já realizadas do projeto Patrimônio Vivo: as múltiplas identidades e significações do patrimônio ferroviário na comunidade de São Luiz das Antas/Bento Gonçalves-RS menciona-se a realização de reunião inicial de apresentação para a comunidade local, que ocorreu em dezembro de 2024. As gravações das entrevistas e depoimentos devem ocorrer em março e abril de 2025, sendo que o documentário será lançado no início de 2026. No Instagram é possível acompanhar o andamento do projeto a partir do perfil @patri.moniovivo.
[1] Projeto realizado pelo Museu do Imigrante, financiado com recursos do FAC Edital SEDAC nº 01/ 2019 Educação Patrimonial. Hoje, confere um programa permanente da instituição.
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