“O Banco Central parece ter seguido o compasso de espera que pauta o comportamento de empresários e consumidores nas últimas semanas. A recessão acelerada e o encaminhamento de uma definição para a crise política, qualquer que seja seu sentido, certamente pesaram na decisão”, disse o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, nesta quarta-feira (27), ao avaliar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa Selic em 14,25% ao ano.
Segundo ele, há maior chance de se verificar o início de um ciclo de queda na taxa Selic a partir do segundo semestre, quando a política monetária passa a mirar a meta do ano seguinte.
De acordo com o presidente da FIERGS, é pertinente alertar que o combate à inflação, nos próximos meses, só se dará por meio de medidas corajosas do governo federal.
“É preciso agir com rigor na política fiscal, encaminhando mudanças básicas na estrutura de despesas federais”, alertou Müller.
Fonte: Fiergs
Foto: Arquivo / Rádio Difusora
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