Ano Novo: sinônimo de alegria para as pessoas, mas também de tortura e sofrimento para muitos cães e gatos com medo dos fogos de artifício e rojões. Basta lembrar que eles têm uma capacidade auditiva quatro vezes maior que a nossa, para imaginar como deve ser o estouro de um rojão para eles.
O barulho é responsável por muitos acidentes com animais de estimação nessa época, principalmente os cães. O pânico nessas situações desorienta o animal, que pode fugir e ficar vagando pelas ruas, sem conseguir voltar para casa. O destino mais provável é a morte por atropelamento ou a captura pela carrocinha.
Além do risco de fuga, os donos devem atentar para outros perigos. Se estiverem presos por correntes, cães e gatos podem se enforcar na própria coleira na tentativa de rompê-las para fugir. Podem saltar cercas ou muros que normalmente não seriam transpostos, atirar-se de janelas e grandes alturas, bater a cabeça contra paredes e grades, e ficar presos em locais de difícil acesso. Há também os animais que sofrem com convulsões e paradas cardiorespiratórias, e até mesmo os que se tornam agressivos devido ao desespero provocado pelo barulho.
Esse sofrimento pode ser minimizado se os proprietários garantirem condições mínimas de segurança, conforto e bem-estar para seus animais, evitando ambientes muito agitados. É preciso ter cuidado para não recompensar involuntariamente o comportamento indesejado.
Procure fazer com que a agitação das festas de final de ano não altere a rotina do cão ou gato. Dê as refeições nos horários regulares, e leve-o para passear nas horas de costume. Quem está agitado com as tarefas é você, não ele. Quando chegarem os convidados, certifique-se de que ele esteja em um local seguro e isolado do ambiente conturbado, com brinquedos, água fresca, e um local confortável para dormir. E lembre-se: não deixe ninguém oferecer alimentos gordurosos com os quais ele não está acostumado.
Sugestões aplicáveis ao seu animal no Réveillon:
1. Antes do início dos fogos, acomode os seus animais em ambiente protegido e seguro dentro de casa, ou numa área externa em que eles fiquem isolados dos perigos. Verifique se muros, cercas e portões encontram-se em bom estado e são suficientes para impedir a fuga do seu animal, mesmo que ele esteja apavorado.
2. Coloque uma coleira com plaqueta de identificação no pescoço do seu cão ou gato, importante para achá-lo no caso de fuga. A coleira do gato deve ser elástica, para que não haja risco de enforcamento ao se prender a um galho ou outro objeto. A plaqueta deve conter o número do seu telefone (residência e celular).
3. Em muitos municípios brasileiros, a identificação do animal pode ser feita nos CCZs (Centros de Controle de Zoonoses). Ao registrar o animal, ele ganhará uma plaqueta com o número de inscrição.
4. Nunca deixe seu animal preso em corrente, pois na hora do pânico ele pode se machucar ou se enforcar. Lembre-se também de que ele precisa ter liberdade e fazer exercícios diariamente.
5. Se tiver mais de um cão, evite deixá-los juntos por precaução. Na hora dos fogos, excitados pelo barulho, podem brigar e se ferir gravemente.
6. Ofereça alimentos leves ao seu animal antes dos fogos. Distúrbios digestivos provocados pela agitação e pelo pânico podem levá-lo à morte.
7. Consulte o seu veterinário de confiança para saber sobre algumas medidas que podem tranqüilizar seu bichinho nessas ocasiões, como tampões de ouvido e calmantes. Mas lembre-se: nunca dê medicamentos ao seu cão ou gato sem a indicação veterinária.
8. Se você mora em apartamento, verifique se as telas de proteção das janelas estão firmes e seguras;,evite deixar as janelas escancaradas, sobretudo se você tem gatos e se não estiver em casa à meia-noite do dia 31.
Fonte: Divulgação Baby Dog
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