Atendendo requerimento do Ministério Público em representação formulada pela Chefia de Polícia do RS, a Justiça concedeu medida liminar para transferência imediata de 18 presos considerados de alta periculosidade para presídios federais de segurança máxima. Assim, nesta terça-feira, 03, foi deflagrada a Operação Império da Lei, que reuniu 15 instituições e órgãos de Estado, nos mesmos moldes da Operação Pulso Firme, em 2017. Os detentos foram trazidos de diferentes pontos do Estado e encaminhados, a partir da Base Aérea de Canoas, para Penitenciárias Federais em outros estados brasileiros.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, Luciano Vaccaro, e o coordenador do Núcleo de Inteligência do MP, Marcelo Tubino, acompanham os trabalhos da operação na madrugada desta terça-feira que envolveu mais 1,3 mil agentes, 306 viaturas e sete aeronaves.
O procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, participará da Coletiva de Imprensa marcada para hoje, a partir das 10h, no auditório do 2º andar da Secretaria de Segurança Pública do Estado (Rua Voluntário da Pátria, 1358).
ARTICULAÇÕES PARA A OPERAÇÃO INICIARAM EM MARÇO DE 2019
Membros do MPRS participaram desde o início dos preparativos da operação, em março de 2019. Os pedidos de transferências dos presos foram feitos por promotores de Justiça de todo o Estado, com a articulação da Procuradoria-Geral de Justiça.
Além das reuniões de articulação no Rio Grande do Sul, foram realizados encontros de trabalho em Brasília com o Ministro Sérgio Moro e com integrantes do Departamento Penitenciário Nacional.
Também participam da Operação Brigada Militar (BM), Polícia Civil, Instituto-Geral de Perícias (IGP), Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS), Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e Poder Judiciário. A Secretaria da Saúde apoiou com acompanhamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Pela União, a partir de determinação do Ministério da Justiça e da Segurança Pública para apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), somaram-se esforços de Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Exército, Aeronáutica e Marinha do Brasil.
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