A Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Deat), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), desencadeou, nesta segunda-feira (21), a segunda fase da Operação Full House. A ação visa a desarticular uma organização criminosa estruturada para a prática de crimes contra a administração pública no âmbito da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) de Porto Alegre. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na Fundação, na Secretaria Municipal da Cultura, na Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), residências e locais de trabalho dos investigados, todos em Porto Alegre. Diversos documentos foram apreendidos.
Segundo os delegados André Lobo Anicet e Max Otto Ritter, a atual etapa da investigação, iniciada no primeiro semestre deste ano. São principais investigados um casal de servidores que fecharam contrato com o Poder Público. “Também estão sendo investigados servidores integrantes dos quadros da Fasc, então ocupantes de funções de direção e chefia e que tiveram participação direta na contratação. O imóvel objeto do contrato pertence a um servidor público municipal, o que não é permitido por lei. Para isso, foi feita uma doação simulada do imóvel”, relatam os delegados.
A Polícia Civil investiga a sucessão de negócios jurídicos destinados a ‘camuflar’ a efetiva propriedade do imóvel alugado, mediante doação simulada. “Estas fraudes propiciam aos envolvidos a obtenção de valores de aluguéis em detrimento de outros possíveis interessados, colocando o interesse privado acima do interesse público. A ação desta segunda-feira visa à apreensão de documentos que corroborem com as provas até o momento obtidas, em relação aos crimes investigados”, complementam Ritter e Anicet.
Fonte: Polícia Civil
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