Operação Antares em combate ao estelionato e falsidade ideológica é realizada em Capão da Canoa

Nesta segunda-feira (30) a Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de Repressão ao Roubo e Furto de Cargas (DRFC), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), deflagrou a Operação Antares. O objetivo da ação é desarticular uma organização criminosa que pratica os crimes de estelionato, uso de documentos falsos e falsidade ideológica.

Segundo o delegado Gustavo Bermudes Menegazzo da Rocha, Antares é o nome fantasia da empresa constituída para a propagação da fraude investigada. “Os criminosos constituem empresas de distribnuição de diversos tipos de produtos em nome de terceiros, fazem compras com fornecedores, contratam empréstimos bancários e, em momento posterior somem do mercado sem adimplir seus fornecedores e as instituições financeiras, gerando prejuízos vultuosos”.

O delegado explica ainda que a empresa está registrada em nome de um morador de rua que está preso desde 2015 e não teria condições de administrar e movimentar a empresa. “É evidente que os dados do pseudo proprietário foram utilizados indevidamente, inclusive com a confecção de documento de identificação falso, cuja cópia já está em poder da Polícia Civil, materializando assim, o esquema criminoso”.

De acordo com o diretor da Divisão de Investigação Criminal, delegado Sander Cajal, durante as investigações, que tiveram início no segundo semestre de 2016, identificou-se que essas empresas também eram utilizadas para outros fins criminosos. “Essas empresas vulgarmente denominadas de Araras, são também utilizadas para esquentar cargas roubadas, mediante a emissão de nota fiscal, dando uma roupagem de legalidade a esses produtos subtraídos e facilitando sua recolocação no mercado”, afirma Cajal.

Na ação que contou com a participação de policiais de todas as delegacias do DEIC, um homem foi preso em flagrante portando documentos falsos e foram recuperados aproximadamente 500 mil reais em produtos que foram adquiridos de empresas vítimas da fraude.

Fonte: Polícia Civil RS

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