O que diz o Tacchini sobre o Tratamento Precoce Covid-19

Quatro dias após a formalização entre o MPF (Ministério Público Federal), Prefeitura de Bento Gonçalves e demais municípios integrantes da Amesne (Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste) de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para aplicação de um Protocolo Regional Tratamento Precoce Covid-19, a pauta foi compartilhada em um dos momentos da transmissão realizada no Facebook do Hospital Tacchini nesta terça-feira, 14, com dirigentes que estão na linha de frente do enfrentamento ao novo coronavírus (assista AQUI como foi).

De acordo com a diretora técnica da instituição de saúde, que falou sobre o tema, Roberta Pozza, existe uma cautela “porque não há neste momento publicações que sustentem e evidenciem resultados imediatos, inclusive havendo ressalva de alguns casos poderem ser danosos e perigosos”, comentou, sobre a possibilidade da aplicação de medicamentos não legitimados pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Entre eles constam a hidroxicloroquina, a ivermectina e o antibiótico azitromicina. Por outro lado, em meio a aplicações com dosagens sob prescrição médica e com resultados práticos, a direção do Tacchini confirma liberdade para o profissional.

“A nossa conduta é que o médico frente o seu paciente vai construir o tratamento sob medida. Respaldamos o princípio da autonomia médica”, acrescenta.

Ela lembrou que apesar do estímulo destes medicamentos por correntes de profissionais, que muitas vezes os pacientes não estão em uma unidade de Pronto Socorro, na Urgência ou Emergência, e sim em fase inicial diretamente em consultórios.

O Tacchini Sistema de Saúde participa de um estudo nacional Coalizão COVID Brasil dividido em fases clínicas conforme a eficácia de aplicações de medicamentos e o impacto na vida dos pacientes. O resultado final deverá ser divulgado nos próximos dias, já que iniciou em abril e o período de 90 dias estaria sendo encerrado.

Fonte: Central de Jornalismo da Difusora

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