Os reflexos do aumento do PIS/Cofins, que provocou um acréscimo no valor do preço dos combustíveis, causarão impactos a curto prazo na economia. É o que acredita o Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC), de Bento Gonçalves. A medida é avaliada como uma maneira de dificultar ainda mais a retomada do crescimento, sendo retirado o poder de consumo de produtos que são desencadeadores do fortalecimento da economia.
Quem deverá ser afetado diretamente com isso é o consumidor, que movimenta o cenário econômico, conforme o presidente da entidade, Laudir Piccoli. O aumento nos valores deve desencadear uma retração no poder aquisitivo, com os custos passando a afetar a cadeia produtiva.
”É um passivo do governo federal que veio ao longo dos anos que mais uma vez o resultado foi o aumento de impostos para cobrir um rombo, que não é iniciativa privada, não é o cidadão comum que tem que pagar essa conta, mas infelizmente aconteceu mais uma vez é um aumento de impostos para resolver problemas causados pela ingerência do governo”, afirma o presidente.
O aumento nos preços dos combustíveis se dá em um momento em que a retomada do crescimento econômico ainda é considerada difícil, conforme Piccoli. Com uma aquisição menor, as indústrias também devem passar a consumir menos. De acordo com o presidente do CIC, o aumento de impostos mascara uma situação de fluxo de caixa do governo que ele não consegue fechar as contas.
“Por causa da ingerência na gestão, ao longo dos anos anteriores e no momento também essa situação política que vivemos ela está fazendo com que o Brasil sangre. E isso, eu como empreendedor, como representante de uma entidade empresarial, nos desmotiva ainda mais a empreender nesse mercado, nessa situação que está cada vez mais difícil ”, lamenta Piccoli.
Em Pequim, RS Day reforça parcerias estratégicas do Rio Grande do Sul com a China
Segundou de Oportunidades: CIEE-RS inicia a semana com mais de 3,8 mil vagas de estágio e bolsas de até R$ 1,8 mil
Dom José Gislon – Um Rei fiel e servidor