A MetSul reitera que esse episódio não se compara aos fenômenos que foram vistos no interior de São Paulo e no Centro-Oeste do Brasil. Trata-se apenas material particulado em suspensão na atmosfera, assim como ocorre rotineiramente com a poeira do Saara que chega ao Caribe e ao continente europeu. No máximo, o efeito é deixar o céu mais acinzentado e realçar as cores do nascer e do pôr do sol.
Segundo a empresa de meteorologia, o que chama atenção nessa nuvem é o seu enorme tamanho e o deslocamento para latitudes médias do continente, chegando ao Uruguai e nas próximas horas ao litoral do gaúcho.
Esta gigante nuvem de poeira, incomum pela sua enorme dimensão, foi consequência de um temporal de vento descrito por meteorologistas argentinos como “terrível” que atingiu no domingo a região da Patagônia, o mais intenso dos últimos anos, com rajadas com força de furacão e que trouxeram muitos danos.
Boletim divulgado pelo Serviço Meteorológico Nacional da Argentina informou que as rajadas de vento durante o domingo alcançaram 163 km/h em Esquel, 142 km/h em Comodoro Rivadavia, 122 km/h em Pueto San Julián, 111 km/h em Bariloche, 111 km/h em Santa Cruz e 87 km/h em Chapecó.
Fonte: Correio do Povo
(RM)
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