Nota de falecimento: Radialista Ricardo Ló, da Rádio Miriam Caravaggio

Foram mais de 40 anos em nossa companhia, nos estúdios da rádio, em programas esportivos, de cultura italiana e gaúcha, em filós, festas de comunidade, entre tantos momentos que esteve presente, com sua voz e experiência inconfundíveis.

A Diocese de Caxias do Sul se une à equipe da Rádio Miriam Caravaggio, a rádio oficial da Igreja na Diocese, e com profundo pesar, informa o falecimento do colega radialista, Ricardo Ló, aos 71 anos. Foram mais de 40 anos nos estúdios da Miriam, em programas esportivos, de cultura italiana e gaúcha, em filós, festas de comunidade, Romarias Votivas e Festas de Nossa Senhora de Caravaggio, entre tantos momentos que esteve presente, com sua voz e experiência inconfundíveis.

Ricardo foi vítima de um atropelamento no início da manhã deste domingo, 12 de junho, na Rua 13 de Maio, no bairro São Luís, em Farroupilha. O motorista fugiu do local. Ele costumava, todas as manhã, fazer o deslocamento a pé da sua casa até o estúdio da rádio no Centro ou em Caravaggio.

Ao longo de 50 anos de vida dedicada à comunicação, Ricardo Ló nos deixa um profundo ensinamento. Em preces, suplicamos ao Bom Pastor que o acolha em seu Reino Eterno e conceda a plenitude da vida a ele, que comunicou a Verdade, que é Cristo, e contribuiu com a vida, a fé, e a cultura de tantas pessoas, também pelo seu envolvimento com o esporte.

Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno. E brilhe para ele a vossa luz!

Conheça a história de Ricardo Ló

Em 1975 iniciou com as reportagens dos jogos do Brasil de Farroupilha. Sua estreia foi no estádio Baixada Rubra, que havia na Rua Barão do Rio Branco. De lá para cá não parou mais. O fascínio pelo rádio começou cedo para ele, que estudou dos 10 aos 20 anos em seminário, já que o desejo era ser padre. Aliás, foi exatamente por causa de um religioso, que mexia com radio difusão, que Ló conheceu o mundo do qual faria parte. A boa leitura cooperou para que ganhasse espaço naquela época. Foi para São Paulo, onde ficou por três anos, no final dos anos 60, início dos 70, justamente quando a Rádio América de lá foi assumida pelos padres paulinos e ele então, ficou com a apresentação das festas.

De volta a Farroupilha, passou a dar aulas de Religião e de Música até que passou em um concurso para locutor, em 1974. Não saiu mais das rádios. Passou por várias como repórter esportivo e em 1993 retornou à Rádio Miriam, na qual estava até hoje. Às 05h30min apresentou o Programa Bom Dia; às 08h30min e às 12h, informativos esportivos e das 13h às 14h, o Tribuna, programa de debates. Aos domingos, das 09h30min às 11h, comandava o programa Cultura Italiana. Isso tudo porque já está aposentado, mas não se via longe do trabalho que tanto gostava.

Foto: Gleici Trois

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