A criação de um monumento com o nome de Cruz da Compaixão. Trata-se de uma cruz de concreto que mede cerca de oito metros de altura, posicionada aos fundos do Santuário. No centro da cruz está um coração vazado. Com a instalação do monumento, o espaço, que já oferecia a sensação de acolhimento e paz, passa a instigar a reflexão do fiel: o crucifixo representa a caminhada do cristão. “Viemos do pó e, à medida que evoluímos como seres cristãos, vamos galgando a escada de Jacó rumo aos céus e assim crescendo espiritualmente. Isso está representado na forma como o crucifixo se amplia, o qual também representa a Cristo e seu amor por todos nós que está em forma de coração”, explica o artista responsável pela escultura, o arquiteto e artista sacro Cristtiano Fabris.
Outros detalhes arquitetônicos também são descritos por Fabris: “As três rochas na base representam o Santo Sepulcro. O fato da cruz emergir do meio delas representa a ressurreição de Jesus Cristo. Já a calçada com degraus e bancos de concreto, que circundam a cruz num círculo perfeito, representam o mundo. E o centro deste mundo espiritual é Cristo”, define.
De acordo com o reitor do Santuário, padre Gilnei Fronza, trata-se também de um monumento que presta homenagem e solidariedade às vítimas da Covid-19 e suas famílias que passam pelo difícil momento de luto e dor, na esperança de dias melhores. “Gostaríamos de fazer do entorno do Santuário um lugar de oração, reflexão e significado. Também se chama ‘Cruz da Compaixão’ para servir como uma espécie de memorial aos mortos pela Covid, em um espaço que propicia o silêncio e a prece por eles”, explica o padre.
Jesus não nos salvou por causa do muito sofrimento, mas por que muito nos amou. No amor do crucificado a dor ganha um sentido não só de aniquilamento, mas de redenção. O sofrimento pelo sofrimento –é desumano e não vem de Deus. Viver a nossa cruz de cada dia e se fazer solidário com a cruz dos outros é praticar a ressurreição. A experiência da cruz nos tira da passividade e da indiferença e nos dá força para perseverar. «Não tenhais medo!» (Mt14, 27).Aquele que morreu solitário também se fez solidário para que ninguém se sinta solitário e que aprendamos, com ele, a viver de modo solidário. “No dia do juízo, não seremos julgados por nossas ideias, mas pela compaixão que tivemos”. ( Papa Francisco)
Fonte: Santuário Nossa Senhora de Caravaggio / Site
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