Faltando menos de 20 dias do fim da 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Gripe, apenas 1,6 milhão de brasileiros procuraram os postos de saúde no estado do Rio Grande do Sul. O número representa 47,2% do público-alvo do estado, formado por 2,5 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe. Em todo o país, apenas 13,5 milhões de pessoas foram vacinadas, o que representa 27,5% do público-alvo, formado por 54,2 milhões de pessoas. A meta, neste ano, é vacinar 90% desse público até o dia 26 de maio, quando termina a campanha. O Dia D de mobilização nacional para vacinação ocorrerá no sábado, dia 13 de maio.
O Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina, garantindo estoque suficiente para a vacinação em todo o país.
Entre os públicos-alvo no estado do Rio Grande do Sul, as puérperas registraram a maior cobertura vacinal, com 10,5 mil doses aplicadas, o que representa 59,6% deste público, seguida pelos idosos (54,2%) e trabalhadores de saúde (51,2%). Os grupos que menos se vacinaram são as crianças (27,9%), gestantes (38,4%), trabalhadores de saúde (51,25%) e professores (45,5%). Entre as regiões do país, o Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 48,5%, seguida pelas regiões Sudeste (28,3%); Centro-Oeste (23,2%); Nordeste (19,5%) e Norte (16%).
Desde o dia 17 de abril, a vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação a crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade deste ano.
Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Fonte: Agência Saúde
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