Vitória (ES) - Supermercados lotados e com filas nos caixas e na entrada funcionam em horário reduzido. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

No Ano-Novo, vendas dos supermercados gaúchos crescem 6,5%

Depois de registrar movimento intenso e vendas expressivas para as comemorações do Natal, os supermercados gaúchos encerraram 2019 com um crescimento de 6,5% nas vendas de Ano-Novo, quando produtos alimentícios e bebidas para a ceia da Virada são os itens mais procurados pelos consumidores nas lojas do setor.

A informação é do presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, que divulgou o balanço na manhã desta quinta-feira (2). Segundo o supermercadista, o resultado positivo no Réveillon foi impulsionado pela venda de produtos de primeiro preço em categorias como espumantes e carnes suínas, além da alta procura por refrigerantes e cervejas e virtude do calor.

“Novamente o clima ajudou e as bebidas cresceram 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, na comparação com o Natal, as vendas do Réveillon ficaram um pouco abaixo”, sublinha o dirigente da Agas.

Impactados por um aumento médio de 35% no preço da carne suína nas últimas semanas, os consumidores acabaram migrando para cortes e tipos mais baratos deste produto, garantindo a tradição. “O preço médio do item vendido nos supermercados no Ano-Novo esteve, entretanto, 15% menor do que os valores praticados no período de Natal”, sublinha Longo. De acordo com ele, as altas temperaturas registradas na véspera da Virada fizeram com que 50% das vendas no dia 31/12 tenham sido concentradas em carnes e bebidas.

Consumidor quis comemorar – A última semana do ano marcou, segundo o presidente da Agas, uma intenção muito forte de comemoração pelos consumidores gaúchos.

“A cesta do Réveillon foi mais compartilhada que a de Natal, esta foi a principal mudança. Mais preocupado em poupar na ceia do Ano-Novo, o consumidor dividiu os custos para celebrar”, afirma o supermercadista.

Segundo ele, os espumantes e a carne suína foram as duas únicas categorias de produtos que registraram melhores vendas no Ano-Novo do que no Natal. “Mesmo assim, foi um resultado positivo”, conclui Longo.

 

Fonte: Agas

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