O líder da bancada do Progressistas, Guilherme Pasin, se pronunciou na tribuna da Assembleia Legislativa a respeito dos trabalhos análogos à escravidão em Bento Gonçalves, nesta terça-feira (28). O parlamentar, representante da Serra gaúcha, reiterou apoio à punição dos responsáveis pelo ocorrido com os trabalhadores safristas. “Ninguém vai passar pano. Os casos devem ser combatidos. Respeitar a lei e tratar com humanidade o trabalhador é uma obrigação. Preservar a dignidade é uma prioridade”, avaliou.
Contudo, o deputado ressaltou a importância do cuidado com a imagem dos produtores rurais da Serra, já que os safristas eram contratados por empresa terceirizada. “Não vamos virar as costas para a Serra gaúcha. Fui prefeito de Bento Gonçalves por dois mandatos e acredito na honestidade dos nossos agricultores. Não podemos cair no erro da generalização. Não podemos cometer a injustiça de penalizar o setor da uva e do vinho, indústrias importantes que empregam e geram renda, e toda uma comunidade”, disse.
Pasin lembrou que os produtores desconheciam as irregularidades e não foram alvo de fiscalização porque atuavam dentro das normas e legislações. “E é por isso que toda a cadeia produtiva está interessada em esclarecer com brevidade o assunto. Para que os responsáveis, e somente eles, sejam punidos”.
Para o parlamentar o tema deve ser tratado com seriedade e não pode ser alvo de politização, ideologização e polarização. “Quem criminaliza o setor da uva e do vinho está usando deste triste momento para gerar oportunidade política e comercial. A exploração de trabalhadores é crime! E a exploração política de temas sensíveis como este também deve ser observada com a mesma atenção”, finalizou Pasin.
Fonte e foto: AL-RS
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