Durante o ano de 2019, o Museu do Imigrante teve um aumento 22,40% de público espontâneo. De acordo com a museóloga Deise Formolo, “a instituição museu é o local de referência por excelência de toda e qualquer Cultura. Em Bento Gonçalves, o nosso museu é o segundo local mais visitado do município e isso reflete um número que cada mais cresce, pois é, também, um centro de referência de informações”.
Entre outras ações, em 2019 criou-se o Departamento de Pesquisa com a coordenação das assistentes culturais Ângela Marini e Sabrina Greselle com o propósito de aprimorar e personalizar o atendimento ao pesquisador. Nesse sentido, foi elaborada a Política de Acervo que visa estabelecer critérios de organização, comunicação e preservação dos acervos que compõem o Museu do Imigrante.
Assim, foi realizado o reconhecimento e identificação de 1000 documentos como cartas, correspondência, diplomas, certificados, catálogos, cartões de aniversário, guia de contribuição tributária, entre outras. A Mapoteca, até o momento, tem 400 plantas digitalizadas para a consulta do pesquisador e 130 fotografias foram digitalizadas e 1330 fichas das mesmas. Nesse processo, ainda mais foram digitalizados 143 manuscritos referentes às Igrejas de Bento Gonçalves e distritos.
No setor de Ações Educativas, desenvolveu-se projetos como “(RE) Conhecer” em parceria com a Fundação Casa das Artes que conjugando aspectos históricos e artísticos. “Aprendendo com o Museu: Oficina de Conservação Preventiva” buscou aproximar estudantes em relação à rotina interna dos Museus por meio de práticas em diferentes acervos. “Caixas de Memória” consiste em um recurso pedagógico elaborado com objetos do acervo não-catalogado direcionado para educandários.
O secretário de Cultura e presidente da Fundação Casa das Artes, Evandro Soares, ressalta que “as atividades colocam os alunos dialogando com a história do município, conhecendo seus aspectos culturais e suas origens. Dessa forma, incentiva-se o fortalecimento de pertencimento com a comunidade e estimula seu protagonismo já que estão inseridos no meio e estão em constante movimento”.
Ao longo de 2019, o Museu do Imigrante manteve compromisso com a comunidade e turistas organizando exposições e/ou em parcerias com outras instituições como Presépios do Mundo, Outras Infâncias: Mostra de brinquedos antigos, Outros Corpos: sobre apropriações, solidões e fragilidades, Histórias da Fenavinho, Linhas do Tempo, Rádio em Destaque, E isso é a Polônia, Os Guarani Mbyá, Sociedade 20 de Novembro e Presença da Igreja Metodista em Bento Gonçalves.
Os eventos marcaram presença no Museu. A instituição participou do Jantar Sob as Estrelas 2019 com visitações noturnas mediadas. Da Semana dos Museus que teve como tema “Museus como núcleos culturais: O Futuro das tradições”, onde foram desenvolvidas atividades como lançamento do filme “Lá na casa da minha Vó” e abertura da 5ª Semana da Cultura e Arte Italiana.
A 13ª Primavera dos Museus teve como tema “Museus por dentro e dentro dos museus” que envolveu ainda mais os públicos de museus na aventura de conhecer, preservar e compartilhar memórias. Da mesma forma, possibilitou-se mostrar o funcionamento de instituição museal desde a sua concepção e a sua plena função. Assim, foi feito um Quiz, mais exposição itinerante sobre a história do Museu do Imigrante, e postagens diárias de fotografias sobre o trabalho interno.
Em comemoração ao Dia do Patrimônio Estadual, foi realizada a oficina “Arqueólogo por um dia: escavação simulada”, com o arqueólogo Dr. Sérgio Celio Klamt. Na primeira etapa foi realizada uma conversa com o arqueólogo sobre Pré-história do RS e região de Bento Gonçalves. E na segunda etapa, ocorreu a atividade prática com escavação simulada. A atividade contou com a presença dos alunos dos 3º anos da EMEF Fenavinho.
O Café com Memória trouxe diversos assuntos para o debate público como Histórias da Igreja Metodista em Bento Gonçalves, História do início da Fundação Casa das Artes, Histórias de Vidas Negras e História dos Corais. Deise ressalta que “o Café com Memória é um exercício de oralidade multifacetado. Todas as edições trouxeram uma riqueza de vozes e de narrativas que nos permitem perscrutar a linha espaço-temporal de Bento Gonçalves. Todas as edições estão gravadas e o público pode consultar”.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Fotos: Jose Martim Estefanon
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