Com o objetivo de valorizar a memória local, instituição promove ações e atividades em homenagem aos seus 50 anos com Ancilla Dall’Onder Zat e Ivani Pelicer, oficina de saber tradicional de matriz africana e a primeira etapa do Plano Museológico 2025-2030 e lançamento do jogo “Sabe o que o objeto disse?”
De 12 a 18 de maio, museus de todo o Brasil se mobilizam em torno da 23ª Semana Nacional de Museus, uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) que, anualmente, propõe uma reflexão coletiva sobre o papel dessas instituições na sociedade. Em 2024, o tema norteador é “O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”, um convite a repensar práticas museológicas a partir de três eixos fundamentais: patrimônio imaterial, juventude e novas tecnologias.
O Museu do Imigrante de Bento Gonçalves participa mais uma vez da programação nacional com uma série de ações que dialogam diretamente com o tema proposto, reforçando seu compromisso com a escuta da comunidade, a valorização das memórias vivas e a experimentação de novas formas de mediação cultural.
A programação tem início no dia 14 de maio, às 18h, no Ponto de Cultura Vale dos Vinhedos, com a oficina “Para que e quem serve o Museu do Imigrante?”. O encontro marca a primeira etapa da atualização do Plano Museológico 2025–2030, num processo que será descentralizado e participativo, envolvendo diferentes territórios e públicos de Bento Gonçalves. A proposta é pensar o futuro do Museu junto com quem faz parte da sua história.
No dia 15 de maio, às 18h30, o Museu recebe a Mãe Anahí de Oxum para a oficina “CEU Oxum e Ogum Beira Mar e Abassé Exu: vivências e aprendizados”. A atividade se propõe a valorizar os saberes tradicionais de matriz africana, destacando o poder simbólico, cultural e social dos povos de terreiro como patrimônio imaterial de Bento Gonçalves, alinhando-se diretamente com a proposta do Ibram de ampliar a representatividade nos espaços museais.
Já no dia 17 de maio, às 9h30, na Fundação Casa das Artes, acontece uma edição especial do projeto Café com Memória, dedicada à celebração dos 50 anos do Museu do Imigrante. O encontro contará com a presença de Ancilla Dall’Onder Zat e Ivani Pelicer, duas mulheres cujas trajetórias profissionais se entrelaçam com a consolidação do Museu como um espaço de preservação e difusão da memória local. A atividade é realizada pela Associação Amigos do Museu do Imigrante e integra a estratégia de ampliação do acervo de memórias orais da cidade.
Encerrando a programação, no domingo, 18 de maio, às 10h, será lançado o jogo didático virtual “Sabe o que o objeto disse?”, nas redes sociais do Museu. Criado por Lívia Gaubert, aluna do Curso Técnico em Informática para Internet do IFRS – Campus Bento Gonçalves, o jogo propõe uma nova abordagem para o acervo do Museu, transformando objetos históricos em protagonistas de narrativas interativas e acessíveis. A iniciativa representa uma aproximação com o público jovem e demonstra o potencial das novas tecnologias na renovação das práticas museológicas.
De acordo com a museóloga Deise Formolo, a 23ª Semana Nacional de Museus é mais do que uma comemoração. “É um momento de fortalecimento dos vínculos entre os museus e suas comunidades. Com uma programação diversa, afetiva e inovadora, o Museu do Imigrante convida todos os públicos a pensar juntos os caminhos da memória, da participação e do pertencimento em tempos de transformação”, enfatiza.
Fonte / foto: Museu do Imigrante/Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
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