Em reunião realizada nesta terça-feira, 14 de maio, na sede das Promotorias de Justiça da Santana, em Porto Alegre, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e o Ministério Público Federal (MPF) definiram as duas áreas de atuação prioritárias elencadas pelas instituições para colaborar na minimização das consequências das enchentes no Estado.
As áreas definidas pelas instituições foram a segurança pública e a estruturação dos abrigos temporários (que são diferentes dos provisórios utilizados no momento e que são utilizados emergencialmente nestas primeiras semanas depois dos resgates).
De acordo com o procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, a unidade na atuação entre as instituições frente o Município, o governo do Estado e a União vai reforçar o planejamento das forças públicas pela normalização da vida de todas as pessoas direta e indiretamente atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
“Este encontro unifica as demandas e a atuação de nossas instituições frente aos graves problemas apresentados por todo este cenário de desastre que se encontra o Estado. É o momento de unirmos esforços para colaborar com a reconstrução de nossa terra e encontrar soluções para evitar que episódios como este se repitam”, pontuou Saltz.
Para Felipe da Silva Müller, procurador-chefe do MPF/RS, o momento é de auxílio: “Essa reunião consolida a união de dois ramos do Ministério Público com o objetivo de auxiliar o governo estadual e prefeituras de cidades atingidas, e não de apenas efetuar cobranças, oferecendo-lhes soluções efetivas para a população que se encontra desabrigada, em um cenário de calamidade pública sem precedentes na história brasileira.”
Fonte e fotos: MPRS
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