Movimento contra a reforma da previdência ocorre no centro de Bento

Um ato público contra a reforma da previdência foi realizado no centro de Bento Gonçalves na manhã desta quarta-feira, dia 15. A mobilização envolveu representantes de diferentes categorias. Com cartazes, faixas e apitos, o grupo se concentrou em frente à prefeitura neste início de chamamento de greve nacional.

No que se refere aos pleitos estaduais, a pauta integra a contrariedade ao parcelamento dos salários do funcionalismo público e a projetos que estão na Assembleia Legislativa e são considerados desencadeadores da retirada de direito dos trabalhadores. O movimento, de acordo com a diretora do 12º núcleo do Cpers, Juçara Borges, é para proporcionar esclarecimentos à comunidade.

“Hoje, o jovem que está estudando, vai se qualificar, vai ter uma profissão, se passar a reforma previdenciária, ele não vai conseguir trabalhar, por quê? Quem está trabalhando hoje vai ter que contribuir 49 anos para se aposentar. Os velhos vão estar trabalhando, os jovens querendo entrar no mercado de trabalho e não vão estar conseguindo”, afirma Juçara.

Quem também esteve representado no movimento é o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). De acordo com a coordenadora da entidade, Lissandra Lazzarotto, essa reforma é considerada absurda, sendo o fim da aposentadoria especial para professores. “Também com relação a toda proposta em si que a gente enxerga dentro do sindicato como tornando impossível a aposentação dos trabalhadores da iniciativa pública e privada”, ressalta.

Nesta quarta-feira, dia 14, iniciou também a greve nacional da educação. Em Bento Gonçalves, a diretora do Cpers avaliou positivamente a adesão na área de abrangência do 12º núcleo. “A greve é por tempo indeterminado. Então as escolas, muitas aderem parar, todas hoje, e outras estão com a proposta de parar hoje e toda a vez que os projetos forem para a assembleia  para votar a retirada de direito dos trabalhadores de educação, as escolas vão parar”, explica.

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