O homem de 39 anos, motorista envolvido diretamente no atropelamento do ciclista Eduardo Henrique Greggio, que morreu na última sexta-feira, dia 23, na UTI do Hospital Tacchini, em Bento Gonçalves, será indiciado por homicídio doloso, crime que tem pena de 6 a 20 anos, e por embriaguez ao volante, cujo a pena é de 6 meses a três anos, conforme informou o delegado Rodrigo Morale, titular da 2ª Delegacia de Polícia, que está a frente do caso.
Na terça-feira, dia 20, Eduardo foi atropelado por uma Amarok, placas de Nova Prata, que era conduzida pelo homem de 39 anos. O fato aconteceu no final da tarde do referido dia na rua Arcindo Garbin, nas proximidades do entroncamento com a ERS-444, no bairro Barracão, em Bento Gonçalves. Eduardo foi atingido pela Amarok, que, segundo a Polícia Civil, realizava um “racha” de trânsito, com outro veículo, este de modelo ainda não confirmado pela polícia.
O caso foi registrado pela Brigada Militar, que ofereceu o teste do etilômetro ao condutor da Amarok, sendo negado a realização do mesmo. Ele apresentava sinais de embriaguez, como fala desconexa e olhos avermelhados, o que leva a polícia ao indiciamento também por embriaguez.
O delegado afirmou ainda que estão sendo analisadas imagens de câmeras de monitoramento nas proximidades do local do fato para identificar se o segundo veículo envolvido no racha seria de modelo Porsche ou um Audi e também apurar as circunstâncias do atropelamento.
Eduardo Henrique Greggio estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Tacchini desde o dia do atropelamento, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na última sexta-feira, dia 23. Ele deixa a esposa e um filho. A família optou pela doação de órgãos.
Foto: Unidade Móvel da Rádio Difusora / Arquivo
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