Março, diferente dos últimos quatro meses, não deve ter o registro de temporais de intensidade suficiente para comprometer a infraestrutura de municípios localizados nas áreas de concessão da RGE e RGE Sul. De acordo com um estudo mensal adquirido junto a um instituto privado de meteorologia, o tempo seco e firme deve predominar no Rio Grande do Sul.
Entretanto, como se trata de uma previsão com base em modelos, os Centros de Operações Integrados (COIs) das duas distribuidoras fazem o acompanhamento diário e, em tempo real, nas alterações deste panorama para atuar com agilidade no caso de contingências.
A manutenção do tempo seco, especialmente do RS, ocorre pelo resfriamento das águas ao longo o Pacífico e que tem reflexo direto na formação de nuvem carregadas no Estado. Por outro lado, o mesmo cenário provoca chuvas de média e alta intensidade em partes das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Mesmo com o resfriamento da temperatura dos oceanos estar pelo quarto mês consecutivo abaixo do normal, não haverá influência do fenômeno La Niña. Para a composição do La Niña, os oceanos deveriam registrar temperaturas abaixo da média por cinco meses. Porém, o International Research Institute for Climate and Society (IRI), com sede no Estados Unidos, indica a elevação da temperatura oceânica nas próximas duas semanas. Sendo assim, o clima deve ficar dentro da normalidade histórica.
Fonte: RGE
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