A oficialização de uma linha de crédito de R$ 11 milhões, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para o Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves, ocorreu na tarde desta quinta-feira, dia 24, com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros. A assinatura ocorreu no dia 6 de fevereiro, em Porto Alegre. Neste momento, o recurso ainda não está liberado, com detalhes sendo definidos pelo banco nacional, com a expectativa de que isso ocorra ainda em março.
A informação é do diretor superintendente da casa de saúde, Hilton Mancio. De acordo com ele, esse recurso não vai ser revertido em investimento de novas instalações e em novas tecnologias, sendo utilizado integralmente para tapar furo de caixa. “Nós estamos operando com R$ 10 milhões de caixa negativo há dois anos e esse recurso vai cobrir esses R$ 10 milhões de conta negativa e jogar para um prazo de 10 anos o pagamento”, afirma.
Sobre o juro deste financiamento, Mancio ressalta que é mais barato do que a conta devedora, proporcionando uma redução de custos na operação. Na solenidade, esteve presente o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Antônio Carlos Ferreira. Ele reforça que o contrato possibilitará o funcionamento do hospital com um grau de dificuldade menor nos próximos dez anos. “É um projeto de reorganização financeira em que a Caixa, e aqui faço um reconhecimento a nossa instituição, até a pedido do presidente Michel Temer, está fazendo esse trabalho Brasil afora para levar investimentos a hospitais filantrópicos do país”, afirma o vice-presidente.
O ministro da saúde, Ricardo Barros, contextualizou, em seu discurso, a realidade brasileira. Conforme ele, no país, há cerca 100 hospitais novos prontos fechados e 340 Unidades de Pronto Atendimento concluídas e também sem estar em funcionamento, pois não há capacidade econômica para o funcionamento. “Vivemos em um período de falta de planejamento, de visão estratégica, de ordenamento das decisões”, afirma.
O hospital aproveitou a oportunidade para explanar ao ministro sobre uma linha de estudos do Instituto Tacchini de Pesquisa e Saúde, depois de indeferimento de pesquisa encaminhada ao Ministério da Saúde. “Nós estamos insistindo em algo que a gente entende que é importante e que o Ministério não tinha entendido que era importante. Então, como isso normalmente fica em uma esfera de avaliação técnica, com o momento com o ministro, estava contando detalhes desse trabalho”, afirma.
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