Cerca de 70 pesquisadores da área da atividade física e saúde, além de técnicos do ministério e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) participaram da elaboração do documento produzido em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Dividida em oito capítulos, a publicação orienta a prática de atividades físicas em diversos contextos, por diferentes grupos sociais e faixas etárias, com recomendações sobre quantidade, intensidade e exemplos de atividades.
O ministério vai distribuir 74 mil cópias do documento para secretarias estaduais e municipais de saúde; profissionais e usuários do Programa Academia de Saúde e de centros de reabilitação com foco na atenção às pessoas com deficiência visual e órgãos governamentais. Além do mais, o guia também estará disponível para download no site da pasta, também em versões de áudio e em braille, e traduzidos para o inglês e o espanhol.
Segundo o secretário nacional da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, o Ministério da Saúde espera influenciar o trabalho das equipes de atenção à saúde primária e a implementação de iniciativas de atividade física por estados e municípios.
“Os profissionais da atenção primária de diferentes formações poderão utilizar as recomendações para aconselhar os usuários do Sistema Único de Saúde [SUS] na prática de atividades físicas, reforçando os benefícios.”
Já a diretora do Departamento Nacional de Promoção de Saúde, Juliana Rezende, o estabelecimento de diretrizes voltadas à prática de atividades físicas é fundamental para reduzir o sedentarismo entre a população, e este é o primeiro documento oficial brasileiro com tal propósito.
De acordo com a diretora, o texto foi elaborado a partir de recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), da consulta pública a interessados no tema e revisão de estudos científicos recentes.
Presente à cerimônia de apresentação do guia, a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Socorro Gross, parabenizou o ministério pela iniciativa, destacando a importância de políticas públicas voltadas a estimular a atividade física.
“A América é, infelizmente, a região mais obesa do mundo. E onde há uma redução [da frequência de] atividade física entre a população. Quatro em cada dez pessoas não fazem nenhuma atividade física que beneficie a saúde. E isto tem a ver com vários fatores”, comentou Socorro.
“Podemos envelhecer saudavelmente. E também melhorar a saúde mental de nossas crianças e jovens por meio da atividade física.”
Fonte: Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil / Divulgação
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