A febre do Mayaro, doença infecciosa aguda causada por vírus, que provoca sintomas semelhantes aos da dengue, não é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O esclarecimento foi feito pela assessoria de imprensa do Ministério da Saúde.
Os casos detectados pelos serviços de saúde, vem ocorrendo em áreas de mata e rural. Entre as vítimas estão pessoas que frequentam espaços onde vivem macacos e outros animais silvestres por motivo de trabalho ou lazer.
Registros esporádicos e surtos localizados vêm sendo notificados na região Amazônica do Brasil. Entre dezembro/2014 e janeiro/2016, foram contabilizados 343 casos suspeitos da doença provocada pelo Mayaro, em onze estados, distribuídos pelas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em Goiás, Pará e Tocantins aconteceram as maiores incidências da doença. Até o momento 70 casos resultaram confirmados, 29 foram descartados e 244 permanecem em investigação, aguardando os resultados laboratoriais.
Para evitar a propagação do vírus pelo país, o Ministério da Saúde está desenvolvendo ações permanentes, com apoio do Centro de Proteção dos Primatas Brasileiros (ICMBio), Instituto Evandro Chagas (IEC) e o Centro Nacional de Primatas (CENP).A ideia é orientar a população das áreas afetadas, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde.
Os sintomas da doença são semelhantes aos da dengue e Chikungunya. Começam com febre e cansaço. Logo após podem surgir manchas vermelhas pelo corpo, acompanhadas de dor de cabeça e dores nas articulações.
Ainda não existe uma vacina específica para combater o vírus. mas estudos neste sentido já começaram a ser desenvolvidos. O primeiro surto da febre Mayaro no Brasil foi descrito em 1955, no Pará.
Fonte: Agência Brasil
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