Médico especialista da Unimed Serra Gaúcha orienta sobre prevenção de doenças respiratórias durante a troca de estação

Com a chegada do outono, variações bruscas de temperatura aumentam riscos de alergias e inflamações como sinusite, rinite e crises de asma e bronquite. Manter ambientes limpos e arejados e se preparar para as mudanças do clima no decorrer do dia estão entre as dicas

 No dia 20 de março, nos despedimos do verão e damos as boas-vindas ao outono. Junto com a mudança de estação, as variações do clima e de temperatura costumam se acentuar ainda mais. Estimativas da Central de Operações da Defesa Civil apontam que o clima deve oscilar rapidamente entre o frio e o calor durante o período. Nesse cenário, a Unimed Serra Gaúcha alerta para o aumento da incidência de doenças como sinusite, rinite e crises de asma e bronquite.

Dr. Gustavo Dillenburg, otorrinolaringologista cooperado da Unimed Serra Gaúcha, explica que, após um verão quente, as mudanças bruscas de temperatura acabam se tornando um terreno fértil para a proliferação e agravamento de alergias respiratórias.

“Em mudanças de estações, percebemos um aumento das doenças respiratórias, principalmente na transição do verão para o outono, quando as variações de temperaturas são maiores. Essa predisposição relacionada ao clima pode afetar até pessoas mais saudáveis e se tornar um agravante para aqueles que possuem algum tipo de alergia diagnosticada”, contextualiza.

O especialista conta que doenças alérgicas e inflamatórias como a sinusite, rinite e crises de asma e bronquite também estão relacionadas aos fatores ambientais, além do agravante climático, quando os sintomas começam a aparecer.

“É preciso ter um controle ambiental, principalmente dos locais que visitamos com frequência, manter a casa ou escritório sempre limpos e ventilados. Aquele agasalho que ficou no roupeiro durante o verão deve ser lavado, assim como a roupa de cama que deve ser trocada com frequência para evitar a proliferação de fungos, ácaros e bactérias, muito comuns em dias úmidos”, salienta.

A dica também vale para os ursinhos de pelúcia e outros brinquedos das crianças, que precisam ser lavados rotineiramente. Outra recomendação para pessoas alérgicas é substituir cobertores com pelos por edredons, que não acumulam pó e resíduos.

Efeito cebola

Manhãs frias, tardes quentes e noites com temperaturas mais baixas. Provavelmente você já iniciou o dia bem agasalhado e, conforme o passar das horas, precisou tirar algumas peças de roupa e recoloca-las quando o sol se põe. De acordo com o especialista da Unimed Serra Gaúcha, é preciso tomar alguns cuidados ao sair de casa, em função destas trocas de temperatura e do chamado “efeito cebola” ao longo do dia.

“Na nossa região é muito comum essa variação térmica e com ela também vêm as alterações na mucosa respiratória, predispondo a infecções virais e bacterianas. O ideal é sempre se prevenir ao sair de casa, começando por conferir a previsão do tempo para evitar imprevistos e estar sempre bem agasalho. Além disso, é primordial lavar muito bem as mãos e, em caso de sintomas, evitar o contato social, não colocando os outros e a si mesmo em risco”, ressalta Dr. Gustavo.

Os sintomas alérgicos, como a coriza, tosse, obstrução nasal e coceira, muitas vezes podem ser confundidos com síndromes gripais. Em casos graves, podem durar dias e até semanas.

“Por conta da semelhança dos sintomas, as pessoas acabam cometendo o erro de se automedicar, tratando uma gripe que, na verdade, é um quadro de rinite alérgica, podendo agravar ainda vez mais os sintomas. É importante sempre procurar um especialista para realizar o diagnóstico correto desde o início dos primeiros sintomas”, finaliza.

Fonte: Assessoria de imprensa Unimed Serra Gaúcha
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