Em entrevista ao Programa Sentinelas do Rádio da Rádio Difusora, nesta sexta-feira, dia 3, o fiscal da ARPA (Associação Riograndense de Proteção aos Animais), Jorge Acco, falou a respeito de uma situação envolvendo crime ambiental por parte de uma oficina mecânica localizada no Bairro Santa Rita, em Bento Gonçalves.
A empresa, situada às margens da BR-470, foi autuada pelo depósito de resíduos poluentes em um arroio situado nas proximidades.Dentre os poluentes, foi verificado óleo e demais materiais altamente tóxicos ao meio-ambiente. Parte do material foi recolhido para análise química. A empresa foi autuada e também orientada a efetuar o recolhimento dos demais poluentes. A escavação será avaliada para que se possa analisar há quanto tempo os resíduos eram despejados no local.
Em meio aos mandados de busca e apreensão, que também teve a participação de agentes da 2ª Delegacia de Polícia de Bento Gonçalves, foi apreendida na empresa uma retroescavadeira, utilizada para fazer a escavação do local que foi poluído.
Ao longo desta semana, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão no município, em ação que também teve o apoio de fiscais da Secretaria do Meio Ambiente de Bento Gonçalves, – DEIC – Departamento Estadual de Investigações Criminais, de Porto Alegre-RS.
Segundo Jorge Acco, a operação foi voltada especialmente para o combate à caça e pesca ilegais, bem como para verificar pontos de poluição em Bento Gonçalves e também situações envolvendo maus-tratos de animais.
Como parte dessas ações, foram resgatados pelo menos dez cachorros vítimas de maus-tratos, apreendidas sete armas de fogo, voltadas para o abatimento de animais e para a caça ilegal. Também foi verificada significativa quantidade de animais silvestres abatidos, como pássaros, pombas silvestres, quatis, cotias e armadilhas predatórias, que foram apreendidos. Também foram apreendidas redes de caça e a operação foi realizada também em outras cidades, como Roca Sales.
O telefone da ARPA para denúncias de crimes ambientais é o (51) 3223-1914. As denúncias também podem ser repassadas para a Polícia Civil e Brigada Militar.
Fotos: ARPA / Divulgação
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