“O rosto da mãe é único para cada filho, mas na vida de fé do nosso povo de Deus, Maria Santíssima, a mãe de Jesus, venerada no mundo com tantos títulos, manifesta sempre o rosto de amor e de ternura da mãe intercessora, da mãe da esperança”
Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Como povo de Deus a caminho, estamos celebrando na Igreja Católica o “Jubileu da Esperança”, também conhecido como Ano Santo de 2025. O Papa Francisco nos recordava que devemos ser “peregrinos de esperança”, num mundo marcado por tantas incertezas, violências, provações e privações, que ferem o sagrado dom da vida dos filhos e filhas de Deus que peregrinam neste mundo.
É no espírito do “Jubileu da Esperança” que iremos celebrar a 146ª Romaria de Nossa Senhora de Caravaggio, Padroeira da nossa Diocese de Caxias do Sul, que este ano traz como tema: “Mãe da Esperança, rogai por nós!” Na nossa vida, aprendemos desde criança a distinguir a voz da mãe, que tem o poder de nos acalmar, nos incentivar e nos corrigir, porque no seu jeito simples de mãe ela nos transmite segurança, amor e ternura. A sua presença marca a nossa vida e é geradora de comunhão entre os filhos e na família. O rosto da mãe é único para cada filho e o seu semblante fica para sempre impresso no coração da nossa existência, como as fotos tiradas em preto e branco. Passam os anos, mas elas continuam revelando a imagem real daquilo que o tempo já levou da nossa vida, mas não da nossa história e do nosso coração.
Creio que muitos romeiros, que a cada ano participam da Romaria de Nossa Senhora de Caravaggio, trazem no coração a recordação daqueles e daquelas que, num passado próximo ou distante, os acompanhavam nas romarias, segurando-os nos braços ou sustentando-os pelas mãos, e ali diante da imagem de Maria Santíssima, venerada com o título de Nossa Senhora de Caravaggio, tendo aos seus pés a imagem da humilde Joaneta, de joelhos, colocavam o cansaço, as provações, as graças recebidas e o sacrifício do caminho percorrido, com um coração cheio de esperança, por poder estar na casa da mãe, onde sentiam-se acolhidos pelo amor e pela ternura maternal de Maria, a mãe de Jesus. E, revigorados por este amor, renovavam no coração a “esperança” e encontravam forças para agradecer e para pedir a Nossa Senhora de Caravaggio que intercedesse junto ao seu filho Jesus, para que não faltasse saúde e paz na família.
O rosto da mãe é único para cada filho, mas na vida de fé do nosso povo de Deus, Maria Santíssima, a mãe de Jesus, venerada no mundo com tantos títulos, manifesta sempre o rosto de amor e de ternura da mãe intercessora, da mãe da esperança, que acolhe sob sua proteção os filhos e filhas que encontraram ou querem encontrar Jesus, como “peregrinos de esperança”, que buscam revitalizar as forças para continuar percorrendo o caminho da vida, que os conduz para a casa do Pai.
+ Dom José Gislon, OFMCap.
Bispo Diocesano de Caxias do Sul
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