Imprevisibilidade, abstração, figuração, espontaneidade, cores fortes e alegres são as características da produção artística de Marcos Gomes. Utilizando a técnica artística dripping(gotejamento), onde o artista respinga a tinta sobre suas imensas telas e deixa os pingos escorrerem formando traços harmoniosos e que parece entrelaçar-se na superfície da tela, Gomes cria um processo próprio passeando entre a imagem abstrata e desenhos elaborados e definidos.
“A cena que não se vê…”, título da mostra, traz essa proposta que é a de provocar com o uso das cores e formas a percepção e a imaginação do público. “Isso gera perguntas e respostas como ‘Você viu uma borboleta?’, outras pessoas dizem: ‘Eu vi uma moto’, ‘É um beija-flor’, ‘São apenas rabiscos’. Essa interação estabelece uma canal de comunicação estético que cria um elo lúdico e, ao mesmo tempo, aproxima a pessoa do universo artístico”, enfatiza o artista.
Marcos Gomes nasceu na cidade de Ijuí/RS no ano de 1979 e iniciou seus estudos nas técnicas de pintura a óleo. Em 2006, mudou-se para a Bahia e sob a tutela de Sido de Alemeida aperfeiçoou a sua técnica. Em 2009, retornando para o Rio Grande do Sul iniciou a busca por novos estilos sob a instrução do artista lajeadense Silvio Farias utilizando as técnicas de pintura em óleo sobre tela a pincel, espatulado e aplicação de materiais diversos, bem como em paralelo iniciou o estudo da história da arte, dos grandes mestres e técnicas de pintura em dripping, estilo pelo qual se apaixonou e se tornou o foco principal de sua obra.
Fonte: CulturaBento
Em parceria com o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Itália, UCS cria Cátedra de Italiano
Orquestra Sinfônica de Porto Alegre se apresenta 27 de abril na Fundação Casa das Artes
Com a Catedral Diocesana lotada de fiéis em Missa da Ceia do Senhor, Dom José Gislon abre o Tríduo Pascal em Caxias do Sul