Marcorama e o município de Garibaldi contam com mais uma agroindústria de vinho colonial. Na última quinta-feira, dia 12, foi inaugurada a Vinhos Fontana, contando com a orientação da Emater, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária.
De acordo com o proprietário Odirlei Fontana, o empreendimento foi criado graças ao incentivo dos filhos, que decidiram permanecer na propriedade. “É um empreendimento para o futuro deles. Já produzíamos para consumo próprio e agora podemos comercializar”, acrescenta o produtor.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Luciano Rebellatto, comentou sobre a importância da sucessão famliar e a permanência do jovem no campo. “Ter uma marca, um empreendimento, é agregar valor à produção e isso é o que envolve os jovens para ficar no meio rural”, avalia.
“O empreendedorismo no meio rural não precisa ser em uma grande produção, e sim ter a coragem de investir para ter um retorno a mais dentro do que já é produzido”, afirma o vice-prefeito, Antonio Fachinelli. “Temos que nos preocupar em fazer nossa parte, como gestores públicos, de poder dar as condições de infraestrutura no interior, principalmente”, acrescentou.
O secretário municipal de Agricultura e Pecuária, André Busa, lembra da importância da legalização dos empreendimentos rurais para tirar os produtores da informalidade.
Para abrir uma agroindústria familiar, o primeiro passo é verificar com a Emater se a família e propriedade se enquadram nos critérios de agricultura familiar, para então emitir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Com a DAP em mãos, também na Emater, é aberto o processo de inclusão no Programa de Agroindústria Familiar e se dará andamento em todas questões burocráticas necessárias. Este processo já inclui o licenciamento ambiental, que segue então para liberação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) do Estado. O processo passa também pelo Ministério da Agricultura, que regulamenta as agroindústrias de bebidas alcoólicas, conforme explica a técnica social da Emater, Franciele Sonaglio.
A Lei do Vinho Colonial permite que o produto seja comercializado na propriedade e em feiras em todo o Estado. O vinho deve ser feito com matéria-prima própria, com produção de até 20 mil litros ao ano. Segundo a Emater, há seis agroindústrias de vinho colonial, farináceos e sucos em Garibaldi, além de três em processo de formalização.
Fonte e fotos: Município de Garibaldi
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