Pelo menos cinco boletins de ocorrências de estelionato foram registradas na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Bento Gonçalves, nas últimas horas. Os crimes vão desde o não cumprimento de prazos de entregas de mercadorias, à transferências bancárias via PIX não autorizadas, e o velho golpe do perfil falso no WhatsApp.
O primeiro registro é ainda de dezembro de 2020, quando um homem de 45 anos, morador do Rio de Janeiro, realizou a compra de um lote de vinhos de um revendedor de Bento Gonçalves, no valor de quase R$ 8,5 mil. O prazo para entrega era de 60 dias, porém, passados cerca de nove meses, ainda não recebeu. Informa que o tempo todo manteve contato com o revendedor que responde suas mensagens mas não esclarece o porque da entrega ainda não ter sido realizada.
Já o segundo registro remete ainda ao mês de março, quando um homem de 32 anos, recebeu através de ligação telefônica e email, a cobrança de uma suposta empresa de publicidade no valor de pouco mais de R$ 4,7 mil, referentes a supostos serviços prestados pela mesma. Ocorre que o mesmo efetuou o pagamento e algum tempo depois a empresa retornou o contato cobrando outras supostas dívidas em atraso. A vítima não reconhecendo essas dívidas afirmou que não iria efetuar mais nenhum pagamento. Posterior, a empresa enviou uma notificação extrajudicial, porém a vítima, em contato com o Procon, verificou que se tratava de um golpe.
Outro caso ocorreu no início de julho, quando a vítima, um homem de 48 anos, realizou a compra de um monitor de computador LCD, pelo valor de R$ 236,33, através de um site de venda de eletrônicos, fazendo o pagamento via PIX. O prazo de entrega era de 20 dias, fato que até o momento não ocorreu. A vítima tentou contato com a empresa por diversas vezes, porém sem sucesso, sendo que o próprio site da empresa foi desativado.
Já no último dia 16, um homem de 55 anos, verificou em suas contas bancárias, transferências e PIX não autorizadas, que totalizaram quase R$ 20 mil. Segundo o registro o homem verificou duas transferências de R$ 4.997,00 e R$ 4.431,00 via PIX e TEV respectivamente, de sua conta poupança, e outras duas de R$ 4.999,99 e R$ 4.933,00 de sua conta jurídica. Em contato com o banco foi informado de que as transações teriam sido feitas através do aplicativo de celular, porém afirma não ter realizado as transações nem autorizado terceiros.
Já o último registro ocorreu na última quinta-feira, dia 23, quando uma mulher de 48 anos teve cerca de R$ 3 mil de prejuízo após ser vítima do golpe do falso perfil no aplicativo WhatsApp. Conforme registro alguém criou um perfil no aplicativo de conversas, utilizando a foto de seu sobrinho. Nesta semana o golpista se passando pelo familiar lhe pediu que fizesse duas transferências. A mulher realizou dois PIX nos valores de R$ 1.577,00 e R$ 1.400,00.
Central de Jornalismo / Unidade Móvel Difusora
(KPJ)
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