Durante três dias, de 15 a 17 de novembro, estará em visita ao Rio Grande do Sul o governador da Região do Vêneto, Luca Zaia. Ele participará da inauguração do último dos cinco Leões do projeto “Leone nelle Piazze”, no município de Santa Teresa, município da Serra Gaúcha que é marco histórico para a imigração italiana, distante 134 quilômetros de Porto Alegre. Sua chegada está prevista para as 17 horas e a solenidade iniciará uma hora depois.
Segundo informa ainda Cesar Augusto Prezzi, consultor vêneto para o RS, entre outros compromissos institucionais, Zaia terá também um jantar no Vale dos Vinhedos, ainda no dia 15, “com empresários, prefeitos dos municípios que possuem ‘gemellaggio’ (com cidades da região vêneta), escritores e entidades afiliadas ao Comvers – Comitê das Associações Vênetas do Rio Grande do Sul”. A programação dos dias 16 e 17 ainda não está definida, segundo Prezzi.
Vir ao Brasil, país com o qual tem ligações inclusive de sangue, é uma antiga promessa (inclusive gravada em vídeo) de Zaia que, entretanto, ficará restrito ao território riograndense. Antes do Brasil, Ele estará também em Buenos Aires, na Argentina, para onde deverá voltar no dia 17. Sua viagem, segundo informações não oficiais, tem a ver com o Referendum constitucional da Itália: como um dos “comandantes” da Lega Nord, o governador do Vêneto está em campanha pelo “Não”, em contraposição ao “Sim” do governo do primeiro ministro Matteo Renzi, que há poucas semanas enviou em missão oficial sua ministra das Reformas, Maria Elena Boschi.
Em comunicado aos consultores e presidentes de associações vênetas da Argentina e Brasil, a diretora regional Marilinda Scarpa, de Veneza, informa que a viagem de Zaia à América Latina é “um evento de grande importância, não apenas porque a visita dele é, por sí só, um evento importante, mas também porque acredita seja a primeira vez que um Governador da Região se dirige ao Exterior”. Isso, segundo a mesma diretora, “faz do evento uma oportunidade excepcional”, pois Zaia quer encontrar os concidadãos” ter com eles um contato direto, dar testemunho de sua proximidade, saudá-los” e “colher ideias e opiniões”.
A orientação é para que os encontros sejam organizados de tal maneira que deles possam participar vênetos emigrados, cidadãos de origem vêneta, jovens, empresários, representantes das diversas categorias econômicas e produtivas”.
Fonte: Revista Insieme
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