O desafio assumido pela Liga de Combate ao Câncer de Bento Gonçalves de sensibilizar a comunidade sobre a importância do autoexame e do diagnóstico precoce do câncer de mama com a programação do Outubro Rosa não só obteve pleno êxito como superou até mesmo as expectativas mais otimistas. Em 2016, a mobilização alcançou 50.900 pessoas, o que representa 44,5% da população do município, alcançada em encontros, palestras e blitz de conscientização. O público foi o dobro do atingido durante o mesmo período do ano passado.
Com grande alcance junto à comunidade ao longo do ano, as ações da Liga de Combate ao Câncer de Bento Gonçalves têm o seu ápice durante o mês de outubro, conhecido como símbolo da luta contra com o câncer de mama. Em ritmo intenso, as atividades foram desenvolvidas em locais como empresas, academias, salões de beleza, comércio, shoppings, escolas, universidades, consultórios, hospitais, laboratórios e eventos esportivos. Em muitos espaços, as conscientizações foram direcionadas a públicos mistos, para ampliar a divulgação de informações a respeito do tema também com a participação masculina. Graças a um engajamento ainda maior dos voluntários, dos profissionais da saúde e de diversas parcerias firmadas pela Liga, o resultado obtido é um verdadeiro marco no trabalho liderado pela entidade.
A base de toda a campanha, novamente reforçada neste ano, é manter sempre em evidência a importância da realização do autoexame e de consultas médicas periódicas, atitudes simples, mas que podem ajudar a identificar o câncer em seu estágio inicial e assim, salvar vidas. “O diagnóstico precoce dá tempo para o tratamento, um processo que a luta contra o câncer de mama não permite esperar”, ressalta Maria Lúcia Gava Severa, presidente da Liga. Nesse contexto, os principais aspectos trabalhados foram o comprometimento pessoal e familiar e os esforços para desmistificar o câncer.
Focado especialmente em enaltecer o papel da mulher na batalha contra a doença, o Outubro Rosa contou com a atuação da Liga Jovem, o que permitiu uma abordagem específica voltada ao público desta faixa etária. Iniciativas como a distribuição de sementes de flores rosas – simbolizando o convite para semear conhecimento sobre o assunto – e a venda de camisetas e guarda-chuvas temáticos, para arrecadar recursos para o trabalho assistencial, também foram destaque no período.
Dados do Inca justificam o alerta
O alerta deixado por Maria Lúcia tem uma justificativa extremamente preocupante: as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) para 2016 mostram que, até o final do ano, o Brasil deve contabilizar quase 58 mil novos casos de câncer de mama. Ele é o tipo da doença mais frequente na Região Sul, chegando à incidência de 74,3 registros para cada 100 mil mulheres. No mundo todo, ainda é o câncer responsável pela maior taxa de mortalidade na população feminina.
Fonte: Exata Comunicação
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