Uma das mais tradicionais festas do Brasil – o Carnaval – se aproxima, e com ela, cresce a preocupação com o aumento do risco de propagação das doenças sexualmente transmissíveis. Quem deseja aproveitar os dias de folia precisa estar atento a um cuidado: evitar que a diversão se torne um problema para sua saúde. Sensibilizando a comunidade para a adoção de comportamentos responsáveis, a Liga de Combate ao Câncer promove uma blitz de conscientização sobre a prevenção das DSTs na manhã de sábado (11), em Bento Gonçalves.
A ação tem início às 8h, reunindo os agentes em frente à sede administrativa da entidade. De lá, o grupo de voluntários se divide rumo a diversos pontos específicos para interação com o público: Via Del Vino; esquina das ruas 13 de maio com Salgado Filho e com a Saldanha Marinho; da rua Antonio Guindani com a General Gomes Carneiro; da Ramiro Barcelos com a Júlio de Castilhos; da Saldanha Marinho com a Marechal Deodoro; da Saldanha Marinho com a Marechal Floriano e da Avenida São Roque com a Celeste Agostin. Haverá distribuicão de materiais educativos ressaltando a necessidade de adotar hábitos saudáveis, especialmente no período carnavalesco.
Antecipada – o Carnaval ocorre somente no dia 28 de fevereiro –, a abordagem quer reforçar a conscientização no combate às DSTs. O foco principal da ação é o alerta contra o HPV (papilomavírus humano), que pode evoluir para um câncer. “Estamos trabalhando para transmitir a mensagem de que, mesmo em meio a um momento de alegria e descontração como é o Carnaval, a saúde deve estar em primeiro lugar. A festa será ainda melhor se for aproveitada de forma responsável, sem consequências prejudiciais e até mesmo irreversíveis para a saúde”, destaca a presidente da Liga, Maria Lúcia Gava Severa.
De acordo com o Inca, pelo menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes e de estarem associados a lesões precursoras. Ainda conforme a instituição, entre os HPVs de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero, por exemplo. O alerta envolve, ainda, o perigo de que o HPV cause câncer de vagina, vulva, ânus, pênis, boca e orofaringe.
Um pouco mais sobre o HPV
– O papilomavírus humano, conhecido pela sigla em inglês HPV, não tem cura, ou seja, não há tratamento específico para eliminá-lo. O tratamento das lesões clínicas deve ser individualizado, dependendo da extensão, número e localização.
– A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração.
– A maioria das infecções por HPV é assintomática ou inaparente e de caráter transitório, ou seja, regride espontaneamente. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.
– Existem vacinas para a prevenção do HPV. As imunizações para o grupo alvo de meninas de 9 a 14 anos e meninos de 12 a 13 anos, além dos jovens de 9 a 26 anos portadores do HIV, estão disponíveis nas unidades de saúde do SUS, bem como em escolas que aderirem às campanhas. Para os demais, estão disponíveis em clínicas particulares.
(Fonte: Inca)
Pontos de conscientização – Dia 11, sábado, a partir das 8h:
– Esquina da rua 13 de maio com a Salgado Filho;
– Esquina da rua 13 de maio com Saldanha Marinho;
– Via del Vino;
– Esquina da rua Antônio Guindani com a General Gomes Carneiro;
– Esquina da rua Ramiro Barcelos com Júlio de Castilhos;
– Esquina da rua Saldanha Marinho com Marechal Deodoro;
– Esquina da rua Saldanha Marinho com Marechal Floriano;
Em Pequim, RS Day reforça parcerias estratégicas do Rio Grande do Sul com a China
Segundou de Oportunidades: CIEE-RS inicia a semana com mais de 3,8 mil vagas de estágio e bolsas de até R$ 1,8 mil
Dom José Gislon – Um Rei fiel e servidor