Além da série de restauros em andamento para preservar a história e a estrutura do Palácio Piratini, o lançamento do anuário alusivo ao centenário e a abertura de uma exposição com obras restauradas marcaram a celebração dos 102 anos de uma das mais icônicas edificações do Rio Grande do Sul.
Em evento nos jardins do Palácio na noite desta quarta-feira (17/5), o governador Eduardo Leite recebeu servidores que fizeram parte da programação do centenário do Piratini e que atuam nas atividades de conservação e memória do edifício, além de representantes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) envolvidos com a restauração do patrimônio palaciano.
Na solenidade, foi lançado o anuário Palácio Piratini 100 anos, que conta a história do edifício desde a sua construção. Também foi inaugurada a exposição Pinacoteca do Palácio Piratini – Obras Restauradas, com 17 obras do acervo palaciano recuperadas a partir de parceria com a UFPel.
“O Palácio não é apenas uma beleza arquitetônica. Trata-se da materialização de uma parte da história do Rio Grande do Sul, que o governo valoriza e trabalha para preservar e dar a importância que merece. O Palácio Piratini é um orgulho para os gaúchos e precisa ser celebrado”, afirmou o governador.
O diretor do Departamento de Conservação e Memória do Palácio Piratini, Mateus Gomes, ressaltou a importância da publicação do anuário que celebra o centenário. A obra apresenta a estrutura histórica e os itens que a compõem em cinco perspectivas: Organizar a história; Preservar e projetar; Conservar e restaurar; Receber e aproximar; Conhecer e compreender.
“O anuário organiza o pensamento a respeito da gestão cultural do Palácio neste centenário em cinco partes. Tudo o que está na publicação e o que ainda está por vir só são possíveis porque o governador incentiva e observa a responsabilidade que o governo deve ter com seu patrimônio”, comentou Gomes.
O diretor também falou sobre a abertura da exposição Pinacoteca do Palácio Piratini: Obras Restauradas, composta por obras do patrimônio do Palácio que foram restauradas pelos alunos do curso de Conservação e Restauro da UFPel. As pinturas ficarão em exposição na antessala do Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, com visitação aberta ao público.
Em sua fala, a reitora da UFPel, Dra. Isabela Andrade, destacou o orgulho sentido pela oportunidade que a universidade teve de poder trabalhar na parceria para recuperar obras que integram a história do Rio Grande do Sul.
“Para nós é uma honra participar desse trabalho e valorizar cada vez mais essa ciência que, por tanto tempo, foi tão pouco valorizada”, ressaltou a reitora. “É muito importante que a gente tenha momentos como este para dizer o quão fundamental é ter as universidades públicas e federais à disposição do povo. É para isso que estamos aqui.”
Também participaram da inauguração alunos do curso de Conservação e Restauro da UFPel, a professora Dra. Andrea Bachettini, a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, secretariado e autoridades civis e militares.
Texto: Juliano Rodrigues/Secom e Thales Moreira/Secom
Edição: Felipe Borges/Secom
Foto: Maurício Tonetto/Secom
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