Os quatro acusados pela morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, crime que chocou o Rio Grande do Sul e o Brasil há cerca de cinco anos, começam a ser julgados nesta segunda-feira, em Três Passos, no Noroeste do Estado.
O pai da vítima, Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a amiga dela Edelvânia Wirganovicz, além de Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, vão a Júri Popular, presidido pela juíza Sucilene Engler Werle.
A previsão é de que o julgamento dure toda a semana, já que há um total de 18 testemunhas para serem ouvidas. Desaparecido em 4 de abril de 2014 em Três Passos, Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi encontrado morto dez dias depois no interior de Frederico Westphalen, a cerca de 80 quilômetros de distância. O corpo estava dentro de um saco plástico, enterrado em um matagal às margens de um riacho.
A causa da morte do menino teria sido a superdosagem do Midazolam, medicamento presente no estômago, no rim e no fígado da vítima, de acordo com laudos periciais. Os quatro réus respondem por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
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