Cerca de 500 pessoas participaram do tradicional Jantar do Codeguim, sexta, 20, em Bento Gonçalves. O evento faz parte da programação da 138ª Festa de Santo Antônio e ocorreu no Salão Paroquial do Santuário. Além da estrela principal, o codeguim italiano (ou escudiguim), no cardápio havia radicci com bacon, tomate com cebola, polenta, fortaia, salame, queijo, pão, laranja e sagú.
Trazido ao Brasil pelos imigrantes italianos no século XIX, o codeguim, também conhecido como ‘escorceta’ e é um tipo de linguiça feita com carne, couro de porco, moídos e temperada com alho, pimenta, cheiro verde, entre outros condimentos. Na região de Gavello, na Itália, onde surgiu por volta de 1500, a iguaria é chamada de ‘cotechino’.
O pároco do Santuário de Santo Antônio, padre Ricardo Fontana se diz cada vez mais encantado com a força das tradições italianas na região, entre elas a devoção a Santo Antônio. “A Festa de Santo Antônio anda com a própria força e os organizadores, padres e casais festeiros, só ajudam a coloca-la na ordem cronológica”, resume o pároco. “Apesar de ter sido um doutor em teologia de Lisboa, em Portugal, Antônio é um santo muito querido no mundo todo, mas sobretudo na Itália, o que nos faz aqui, querer cada vez mais estar lhe venerando e homenageando”, completa o padre Ricardo. O religioso informa que depois de São José, Santo Antônio é o mais conhecido do mundo. “A simplicidade e felicidade do povo em assumir sua devoção, talvez seja o principal segredo para o sucesso das ações relacionadas a Santo Antônio.”
Um dos festeiros, Vinissios Gialdi, lembra que a organização da 138º Festa de Santo Antônio começou imediatamente após o final da anterior. “Para nós, é uma grande felicidade, aprendizado e honra estar participando deste grandioso evento”, comenta. São seis casais festeiros (voluntários) que, junto à paróquia, estão diretamente envolvidos na organização. “O Jantar do Codeguim é o penúltimo evento antes do grande dia 13 de junho. Na próxima sexta, dia 27, teremos o bingo e, em seguida, dia 31, começa a Trezena”, lembra Gialdi.











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