Um importante hospital israelense, o Centro Médico Sheba, iniciou o que diz ser o primeiro ensaio clínico formal sobre segurança e eficácia de uma quarta dose da vacina contra o coronavírus. O hospital começou a aplicar a quarta dose em 150 médicos na última segunda-feira, 27 — em um teste que ajudará o país a entender as implicações de iniciar o novo reforço para idosos e imunossuprimidos.
A pesquisa, realizada em conjunto com o Ministério da Saúde de Israel, se dirige a profissionais da área médica que foram vacinados pela última vez em agosto e têm baixa contagem de anticorpos.
“Este estudo é muito importante porque teremos dados iniciais em alguns dias sobre a eficiência”, disse a diretora da unidade de epidemiologia e doenças infecciosas do hospital, Gili Regev-Yochay.
O premiê israelense, Naftali Bennett, apoiou a ideia de uma quarta dose, já que os casos de ômicron aumentaram e os casos diários de coronavírus aumentaram para 1.760 no domingo. Ao mesmo tempo, as autoridades sanitárias de Israel reduziram de cinco para três meses o intervalo de aplicação entre a segunda e a terceira dose da vacina.
O painel de especialistas em saúde de Israel aprovou na semana passada a ideia de aplicar uma quarta dose da vacina. Ran Balicer, chefe do comitê consultivo de especialistas nacionais de Israel sobre a resposta à Covid-19, disse que Israel pode autorizar a quarta dose formalmente antes mesmo da publicação dos resultados dos testes, lembrando que o país foi o primeiro a aplicar doses de reforço.
A quarta dose deve se estender principalmente a pessoas com imunodeficiência primária grave, HIV ou aids, em quimioterapia contra câncer, a transplantados e em hemodiálise, entre outras doenças e condições clínicas.
Fonte: O Sul
Foto: Reprodução O Sul
(RM)
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